Ilegais.


Desse jeito vão saber de nós dois
Dessa nossa vida
E será uma maldade veloz
Malignas línguas
Nossos corpos não conseguem ter paz
Em uma distância
Nossos olhos são dengosos demais
Que não se consolam, clamam fugazes
Olhos que se entregam, ilegais

Eu só sei que eu quero você
Pertinho de mim
Eu, quero você dentro de mim
Eu, quero você em cima de mim
Eu quero você

Desse jeito vão saber de nós dois
Dessa nossa farra
E será uma maldade voraz
Pura hipocrisia
Nossos corpos não conseguem ter paz
Em uma distância
Nossos olhos são dengosos demais, demais
Que não se consolam, clamam fugazes
Olhos que se entregam, olhos ilegais

Eu só sei que eu quero você
Pertinho de mim
Eu, quero você dentro de mim
Eu, quero você em cima de mim
Eu quero você.
(Vanessa da Mata)

Confissões.

Não tem como esconder a verdade, nem tem como enterrar o passado, o tempo sempre vai ser o melhor remédio, mas seus resultados nem sempre são imediatos.
Sobre tudo, confesso que é bom sentir o ar mais fresco, as esperanças renovadas, e o coração tranquilo...
Confesso também que coisas boas e bobas, são as coisas todas que penso quando penso em você, sabia? Mas a verdade é que ainda não quero me prender a nada, a nenhum lugar, a ninguém.

Silêncio!

Tal - vez.

Talvez eu, amante das palavras, fique em silêncio quando te encontrar. Talvez eu cheio de teorias sobre o que é o amor, veja tudo em que creio desmoronar em minha frente. E se for pra ser feliz, ainda valerá a pena. Se for pra te fazer sorrir eu me calo mesmo. Se for pra te ver vencer eu apenas pego em suas mãos e trilho seu caminho, ao seu lado. Se for pra viver ao teu lado, não importa se vamos começar hoje ou amanhã. O que importa é que nunca vamos terminar. Talvez eu amante do frio, faça minhas malas e vá mora contigo na praia. E eu que odeio os Estados Unidos vá pra lá, comprar um exemplar exclusivo do seu tênis favorito. E eu que amo Paris, vá primeiro para a casa da sua mãe, só pra te fazer feliz. Talvez eu seja feliz de verdade apenas esquecendo da minha própria felicidade.

2 x Caio F.

- E todas as coisas que eu lembrava, ou achava que lembrava, porque de tanto lembrar delas acabara por transformá-las em mera - e péssima - coisas simples: já não importavam mais.

- Não sei mais falar, abraçar, dar beijos, dizer coisas aparentemente simples como "eu gosto de você". Gosto de mim.

Frio e Calculista.

Quando não se trata de vingança, são negócios;
quando não são negócios, é diversão.
Para mim, isso tudo não passa de um jogo de
xadrez onde eu já previ os próximos 25 lances.
Colocar ponto final em histórias é bom: me alegro com isso.

Ponto Final.

Típico.

Não era amor, era melhor. Mas a vida grita, e a luta continua.
Este é um ponto importante: ir, sobretudo, em frente.
Acho que é isso que vocês não são capazes de compreender, que a gente, um dia, passa não querer mais do que tem. É isso que ele não compreendia.

Toda a minha saudade, e o meu amor de sempre.

Tempo

Às vezes me lembro dele. Sem rancor, sem saudade, sem tristeza. Sem nenhum sentimento especial a não ser a certeza de que, afinal, o tempo passou. Nunca mais o vi, depois que foi embora. Nunca nos escrevemos. Não havia mesmo o que dizer. Ou havia? Ah, como não sei responder as minhas próprias perguntas! É possível que, no fundo, sempre restem algumas coisas para serem ditas. É possível também que o afastamento total só aconteça quando não mais restam essas coisas e a gente continua a buscar, a investigar — e principalmente a fingir. Fingir que encontra. Acho que, se tornasse a vê-lo, custaria a reconhecê-lo.

Mesmo assim.

Mesmo entendendo que não há mais o amor,
Ela lembra dele.
Lembra datas,
Comemora.
Escreve pra ele ler.
Mesmo entendendo que não há mais amor,
Ela quer acreditar que ele vêm,
Que ele a lê.
Que ele também tem seus momentos de lembrança.
Porque pra ela,
O que eles sentiram
Não foi,
Assim...
Qualquer coisa.

ValiA.

Às vezes, quando ainda valia a pena,
eu ficava horas pensando que podia
voltar tudo a ser como antes.
Caio F.