Agua Na Boca.

Putz, ontem foi MUUUUITO bom.
Um dos melhores diria.
Matei minha vontade.
Tô leve. Desestressado. Descarregado. Descarado.
Isso mesmo, podem acrescentar todos os "des" que existe!

pra constar: quero bis.

Repito, agua na boca.
E se eu deixei escapar alguns gemidos é porque meu órgão ressoa um clamor sacro.
Uma nota que se estende até eu parar de gozar.

O primeiro lugar é seu.

Algumas Palavras. Muitas Coerências.

Você só vai ser magro quando deixar de pensar como gordo. Afaste esses brigadeiros imaginários.

Que estranhos caminhos eu estou trilhando? E por que eu estou me perguntando isso em voz alta enquanto babo?

Devia ser meia-noite quando virei Príncipe. Sou um Rei às avessas. No lugar dos peitorais estão meus testículos.

Que dia horrível, onde estão as nuvens?

Quando penso nas pessoas que eu posso encontrar na noite, desisto de sair de casa. E como já estou vestido, flerto comigo mesmo no espelho.

Não rio, eu córrego.

Há quanto tempo não brincávamos juntos, minhas mãos masturbadas, aventureiras, laracroftianas? Senti falta. Vamos, entrem, entrem. Temos muito o que apalpar.

Uso metáfora para não ter que olhar direto para a sua cara.

Como é boa a paz, mas que coisa mais sem graça.

Encolhi-me todo num canto, a tremer de tristeza. Como um Chicabon, a solidão é fria.

Não é que eu esteja vivo, é que eu me especializei em deixar rolar, em deixar acontecer. Agora mesmo rolo. Deixe-se rolar também.

Por enquanto eu o chamo de masturbação.

Porque tenho bunda, não preciso sair dando bundadas.

Kancho: A arte milenar japonesa de enfiar o dedo.

Sou mestiço. Metade brasileiro, metade japonês. Quer dizer, de japonês só tenho os olhos um tanto puxados mesmo. Não muito mais que isso. Aliás, devem existir, sim, outros traços genéticos herdados dos meus antepassados nipônicos, mas não sei dizer quais. O que posso dizer, e com uma certeza serena, é que tais traços genéticos se limitam para alegria da populacao à minha cintura, e só. Na parte de cima, ok, sou japinha. Entretanto, da cintura pra baixo: obrigado, tenho orgulho de ser brasileiro.

Há também outras coisas japonesas que, acredito eu, estão devidamente enraizadas no meu DNA. O amor por japonesas, por exemplo, é um. A perversão, outra. Ah, e não posso esquecer, claro, do meu fator playmobil. Agora, culturalmente falando, de japonês não tenho praticamente nada. Deveria ter. Há coisas na cultura japonesa que me seriam, sim, muito boas. A disciplina é um bom exemplo. No entanto, por outro lado, é até bom que alguns traços culturais tenham se perdido no tempo, como o Kancho.

Kancho é a arte de dedar os outros. Não, não estou falando de fofocas, estou falando de sentar o dedo onde não é chamado, ou melhor, onde o sol não bate. Sim, é vulgar mesmo, eu sei, mas é dura e dolorida verdade. E é cultural. O que é estranho é que os japoneses realmente devem adorar o Kancho (ui).
No Japão é costume entre alunos enfiar os dedos nos serelepes professores (os quais, devido ao Kancho, acabam ficando saltitantes também). É uma arte. E, o que é pior (ou melhor, se você for um rapaz alegre demais), os jovens japoneses gostam disso. E acham engraçado.

Lá no Japão, o Kancho é aplicado nas pessoas preferencialmente desprevinidas, homens ou mulheres. E são dedadas sem igual, por sinal, já que virou tradição. Tanto é que há até técnicas para posicionar os dedos e acertar o devido lugar — naquele lugar.

O Kancho, porém, em sua maioria, é algo feito entre amigos, entre pessoas íntimas. Por isso, cá entre nós, você deveria agradecer agora mesmo por eu não ser praticante do Kancho. Afinal, não cairia bem dizer que é meu amigo.

Fonte: Saber é bom demais.

Pingos Nos I's.

Sei que se passou um bom tempo, mais como ainda não fui dormir de verdade, e acabei de receber uma ligação de tal personagem desse texto, meio que resolvi escrever mais uma coisinha que me aconteceu:

Após um papo do tipo por os pingos nos I's, terminei (ia escrever no plural, mas assumo sozinho) por enterrar mais uma oportunidade de ter algo parecido com um relacionamento. E com alguém bacana, cabe lembrar, pois gente ordinária tem de sobra.
Pior que acrescentar um novo 'x' na lista de fracassos, é saber que nossa procura (por um certo alguém) exige testes. E que errar nessa seara, invariavelmente, é ser responsável pela tristeza alheia. Algo muito, muito difícil de lidar.

No fim, a gente deita no travesseiro mas não dorme. E fica pensando se não deixou as coisas irem longe demais. E que existe a diferença entre um ato doloso (com intenção) e culposo (sem intenção), mas no fim, ambos são passíveis de julgamento e punição.
Desculpa por não corresponder a suas expectativas, não é por medo, é por não sentir nada mesmo.
Trauma de relationships.
Neste caso o loiro potente continuou sozinho. Pra alegria da galera.

Eis um ultimo fato: Antes de julgar, lembre-se que a ética tem uma prima pobre, chamada hipocrisia.

Eu & Eu.

Vou viajar sozinho nas minhas ferias. Mas sem drama. Primeiro que vou fazer amigos lá. Segundo que até curto uma aventura 'eu e eu', vez em quando. Cineminha sozinho então, cansei de ir.
Até mesmo pra sexo me viro bem. Mas nesse quesito faço questão de uma companhia. De repente até mais de uma... Duas, três... Bem, mas vamos mudar o assunto que o tema não é pornografia (não dessa vez).
Como tudo na vida, solidão também tem limite. Desconfio de todo mundo que é sozinho demais. Por exemplo, esses nerds que andam de cabeça baixa por aí (do tipo que veste Puma, sabe?), pra mim é tudo maluco, e olha que sou quase um deles.

O lance é que ás vezes a gente fica cercado de gente e nem percebe o quanto é solitário. Por isso, um tempo sozinho é uma boa uma chance de se ver, sem ser pelos olhos dos outros (nossa, que profundo, vou até reler).

Quanto a viagem, tenho certeza que vai ser ótimo. Não trocaria a programação nem a companhia por nada no mundo. Nem que você me convide pra passar com pessoas que fizeram parte da minha família um dia. , cunhada, sogra... Enfim... Ou quem sabe você me convida pruma festa foda em alguma praia...
...Pensando bem, me convida vai! Mudei de idéia. Sou auto-suficiente, mas não bobo.

Pra terminar, boa noite com muita alegria pra vocês. E um conselho, não faça nada do que eu não faria essa... Ou seja, faça tudo.

Eis um ultimo fato: 30º aqui e zero no meu coração de papel.
Perdão, coração, mas não nos vemos amanhã.
Desisti de arrumar namorada.

Não me importo...

Não importa agora que a televisão esteja ligada. Não me importo com isso agora. Não me importo com a janela aberta que deixa entrar a chuva e que molha o chão. Não me importo, garanto-te que não.
Não me importo com os carros que param debaixo da minha janela, porque me haveria de importar se nenhum deles é o teu? Não me importo com a chuva que cai ininterruptamente, juro que não. Não me importo com as noites de insonia e com a minha mente desperta procurando por ti. Não, eu não me importo com tudo isso.
Não me importo comigo rendido ao tempo. Porque és tanto em mim, carrego tanto de ti ainda.
Não me importo de nunca mais saber como você está, asseguro-te, sei que estás bem.
Hoje não me importo com todos os que passaram pela minha vida. Não me importo, garanto-te. Sei que estás bem, e isso basta

E não, eu não vou apagar esse post daqui 2 horas. Eu não me importo!

Palavra-Chave: Saudade.

Ontem, em uma reuniãozinha de um novo brother meu, percebi que valores são valores, simplesmente mutáveis. Isso pode ser muito bom, ou muito ruim. Eu por exemplo sempre tenho a sensação de acordar com algo mudando em mim, e principalmente apartir do momento que algo aconteceu.
Para ser mais claro, mudo sempre que conheço alguém, que experimento algo e não gosto, e sempre que me fodo por ser muito corajoso. Uma coisa que me chamou muito atenção, um dos caras abordou a "saudade", estranho falar sobre isso, pois me desprendia muito rápido das pessoas, mas apartir do momento que estou junto, elas são únicas, e me fortalecem unicamente.

Antes de ir pra casa desse brother, havia falado com uma amiga minha. Essa garota falou que sentir saudade, é ter vontade de reviver o passado, eu meio que descordo, afinal já vivi o passado, e ele só me fortaleceu... Me trouxe várias experiências, e essas experiências só me deixaram mais calculista.
Falando a verdade até tenho saudade de amores antigos, de amigos de anos que eu nem mesmo vejo, mas não posso e até me recuso ficar pensado nisso, pois como uma dúvida habitual, só me trás dor.

É bacana lembrar da minha infância, mas é triste lembrar dos traumas que adquiri e passei anos pra superar. O bom da infância eram as brincadeiras na rua, era jogar megadrive e achar que aquilo era complementar a minha vida. Jogar Super Nintendo então, era meu passa tempo favorito.
Quando eu penso em saudade logo vem na minha garganta algo que está preso, uma espécie de magoa acumulada com choro. Lembro quando uma pessoa - que na época - era a melhor coisa que eu tinha, foi embora pra outra cidade, eu tinha que acordar as 4h da manha, mas perdi o horário, eu lembro de ter chorado muito, e até hoje, nunca mais o vi, talvez por isso eu tenha tanta mágoa e odeio tanto despedidas.

Quando lembro da minha infância lembro com gosto de goiaba madura, e quando penso no inicio da minha adolescência, penso em peixe sem sal.
(Toda vez que como comida sem sal tenho vontade de quebrar tudo na minha frente).
Tenho saudades de quando eu era muito ingênuo, e não sacava nada... Acreditava em todo mundo... Saudade de tanta coisa, do meu avo morando comigo, da minha mãe com 33 anos, quando ela era a mãe mais bonita da escola, saudades do meu pai me abraçando depois de chegar da viagem de 6 meses.
Enfim, tenho saudades até da Xuxa, do Praga, das Paquitas, do XOU DA XUXA todo, e em especifico da caverna do dragão. Saudades da minha inocência...

Eis um ultimo fato: Arrependido de algo? Se você é homem vai se arrepender fumando na varanda. Se é mulher, chorando no banheiro. Se é gay, torrando o que não tem em algum shopping (e sem tirar os óculos-escuros). Minto?

Angry Birds: salvando vidas.

Se você não aguenta mais aquelas aulas furrecas da faculdade, se você cansou de fila de banco, se sua namorada esta te enchendo, se a balada esta um tédio, conheça Angry Birds e se livre de tudo isso. Fica a dica! ;D

Salve o Amor.

Salve o amor. Aquele de conchinha e barba na nuca, que pode durar pra sempre ou só até amanhã. Aquele amor sem medo, sem freio, que ama e pronto. Salve o amor que a gente dá e pega de volta outra hora, outro dia, com outra pessoa. Aquele aconchego facinho que não posa, não se esforça, não finge. Salve o amor-próprio, que resolve a vida de muitos, o amor dos amigos, que aguenta, arrasta e levanta. Salve o amor na pista, que roça, se esfrega, se joga e vai embora. Um amor só pra hoje, sem pacote pra presente, sem laço ou dedicatória. Salve o primeiro amor, que rasgou, perfurou, corroeu... Ensinou. Salve o amor selvagem, o amor soltinho, o amor amarradinho. Salve o amor da madrugada, sincero enquanto dure e infinito posto que é chama. Salve o amor nu, despido de inverdades e traquitanas eletrônicas. Salve o amor de dois a dez, um amor sem vergonha, sem legenda. Salve o amor eterno, preenchido de muitos ardores. Salve o amor gigante, mas sem palavras, o rotativo e o escrito, salve o amor rimado, cego, de quatro. Salve o amor safado, sincero e sincopado, o amor turrão e o encaixado.

(Lia Block)

Lembrancinha.

Tá sabendo?
A moda da amnésia pós-balada voltou. E voltou com tudo.
Só esta semana ouvi dois casos, sendo um deles relatado pela pessoa em si. O fundamento, claro, vem com adaptações e funciona da seguinte forma: você esta numa balada e te dá um puto foguinho pelas pessoas da festa, seja a namorada do amigo, o paquera do colega, uma pegação no fumodromo*, uma fofoca maldosa sobre alguém e outras coisas que prefiro ocultar... (Convenhamos, o portfólio neste caso é amplo.)
Daí você não resiste e pumba, se joga de cabeça na vontade. Afinal, se você quer você pode, certo?
Mas dai tem o tal do dia seguinte. E com ele o arrependimento, seja em forma de dor de cabeça ou de culpa.
E sendo ressaca moral algo pior que cerveja quente, você aciona a tal amnésia, vira o jogo e ainda por cima se livra de explicações numa simples frase: "A ultima coisa que lembro foi você indo embora. Tá?"
Mas se tem ditado que diz que a vida segue, tem outro que diz que ela é um moinho (Salve Cartola). E certas coisas na vida os outros esquecem. Outras não se esquecem nunca. Fica a dica!
Mas em alguns casos, como o de sábado, você daria tudo para lembrar, nem que seja da garrafa de tequila arrancada da sua mão, logo na entrada.
[Onde fica o botão pra reiniciar?]

*Hoje (só hoje), troque seu cigarro por um pirulito!
Dia Nacional do Combate ao Fumo.

Pornô Sustentável.

Vou abrir a primeira produtora de filmes pornôs sustentável. Vai ter penetração com garrafa pet e as camisinhas serão recicladas. Faço aproveitar pessoas sem uso, jogadas em vias públicas, para participarem dos filmes também. Vou usar da melhor maneira possível os espaços públicos e tudo será filmado durante o dia, com iluminação natural. Trechos cortados serão reaproveitados em outros filmes. A distribuição será online. Os atores, encontrados nas ruas, serão repostos por outros nas mesmas condições miseráveis. Todos os líquidos do filme serão guardados em embalagens retornáveis e reutilizados para fazer sabão e ser vendido no Mercado Municipal para cobrir custos.
O lucro será revertido em água potável.

Auto-Conselho.

"Sei que isso nunca vai mudar, somos egoístas mesmo, pensamos antes de agir, e se a carne é fraca meu colega, se você sente saudades do que passou, saiba de uma coisa: o tempo passa, e com ele, sentimentos também.
Vamos ser alguém melhor a partir de hoje?
Então bate aqui, PAH!"

Trecho do texto ENGAJADO.

A sublime sensacão de ser mudo e passar fome.

Já fui quase tudo nesta vida.
Posso dizer a vocês convicto que sei perfeitamente o que é ser garson, cafetão, atendente de telemarketing, ninfomaníaco, enfermeiro e por ai vai...
Mais ser mudo, bom, ser mudo não é lá uma das melhores experiências.
Digo isso por que depois que retirei meu querido-filho-da-puta dente ciso, peguei uma leve infecção (daquelas que te faz chorar de dor) e tive que fazer uma nova cirurgia, onde na qual a anestesia não pegou e a dentista era super delicada. Enfim, uma delicia só.
E diante desse pequeno e simples acaso, a bonita, digo, a dentista, além de me proibir de conversar, me tirou o que mais gosto de fazer - comer! (Não, esse não é um post pornográfico.)
É com tristeza, ou melhor, fome, que finalizo esse texto. Mais também com alegria de saber que pelo menos com vocês, leitores assíduos deste blog, posso conversar e desabafar.

Meus Objetivos Para 2012.

Há tempos eu não desejava que um ano acabasse tão rápido, assim como desejo que 2011 acabe. Quer dizer, eu ainda desejo, porque, oras, 2011 ainda não acabou, faltam ainda mais ou menos 3 meses para acabar de vez. Contudo, para minha imensa felicidade, não é muita coisa, falta pouco, bem pouco.

O pior é que quanto mais você deseja que algo acabe, mais demora para acabar. É a maldita lei de Murphy, meu caro. Todavia, como dizia o ditado: "Há males que vêm para o bem". É, acho que é verdade. Embora algumas coisas ruins — muitas coisas – tenham acontecido neste fudido ano, realmente não posso negar que algumas delas se transformaram em coisas muito boas.

E, como dizem, "ano novo, vida nova", portanto nada de ficar reclamando ou lamentando o que passou de ruim, pelo contrário, é hora de planejar e tentar fazer com que o próximo ano seja melhor. E é isso o que farei.

MEUS OBJETIVOS:

- Me tornar um loiro forte e irresistível
Ok, a parte do irresistível é utópica, quanto a ficar forte: sim, é verdade . Todavia, não quero ficar muito forte, só quero um pouco. É, já me cansei deste corpo nitidamente desprovido de músculos e rico em gorduras, nerd mesmo. Hora de um upgrade! Em 2012 terei que ralar muito.

- Ser mais disciplinado
Eu acredito que o que faz as coisas acontecerem na vida de uma pessoa, depende e muito, do esforço que ela faz para que aconteça. Ou seja, se uma pessoa se dedica inteiramente a fazer algo acontecer, muito provavelmente esse algo acontecerá. E para isso, invariavelmente, é necessário muita disciplina.
Eu não sou muito disciplinado. É uma grande falha que tenho. Todavia, felizmente, disciplina não é dom, ou seja, você pode aprender, adquirir essa qualidade. É isso que quero fazer, ser mais disciplinado. E quando assim eu for, com certeza chegarei aos meus objetivos com maior facilidade, conseqüência comum do esforço aplicado sabiamente.

- Arranjar uma namorada
É, acho que já está no momento de encontrar uma doida para me aturar, digo, uma pessoa para eu cuidar. Legal, a vida tem disso. E acho que 2012 é o ano ideal.

- Aprender a tocar violão
Já há algum tempo que quero aprender a tocar violão, mas por enquanto não é possível, isso porque sou canhoto, e meu pai, um tocador de violão profissional, não tem muita paciência pra me ensinar. Mas tudo bem, acho que não passará de 2012.

- Concluir meu curso de Enfermagem
Tudo bem que até a formatura eu terei gastado em xerox o suficiente pra comprar um apartamento, dois carros, um iate e uma viagem pela Europa, mais ainda sim, estou ansioso para tal dia.

Como ser um loiro forte e sensual.

Obviamente, preciso dizer, o título deste texto é fantasioso. Eu até posso ter lá meu charme oculto, eu sei, mas jamais serei sensual. Jamais! Sei lá. Contudo, ao menos, posso ser forte… Convenhamos, já é alguma coisa. Além do mais, preciso concluir meus objetivos (próximo post) traçados para o ano que vem, dentre os quais está me tornar forte. É sério, meus tempos de loirinho gordinho estão chegando ao fim. É, cansei. Afinal, a exemplo dos meus ancestrais longínquos da terra do sol nascente, preciso ser forte, muito forte.

O problema é que ficar musculoso não é tarefa fácil. Não mesmo, ainda mais para um cara desprovido de força… cof…fraco…cof… como eu. A propósito, como dói levantar peso, né? Está certo que sou muito macho e tudo mais, mas não posso negar que, ainda assim, não é nem um pouco simples ficar levantando aqueles negócios pesados. É, mas não tem jeito, é o único caminho, até porque jamais quero tomar bomba. Sou medroso para estas coisas, mesmo. Afinal, quero ganhar músculos, não deixar de ser homem, se é que me entende…

Por outro lado, apenas ficar levantando peso feito um tonto não significa que ficarei forte. É preciso me alimentar direito também. E é isso que estou fazendo. Contudo, é um tanto quanto “marica” deixar de comer isso ou aquilo porque tem “alto teor de gordura” ou qualquer coisa assim. E sim, concordo que isso não é uma coisa necessariamente de macho. Mas enfim, fazer o quê? É um sacrifício.

Para você ter noção do grau de “frescurite”, para evitar a gordura, comprei até um daqueles milagrosos, incríveis, impressionantes e sapequinhas George Foreman Grill’s. E olha que eu nunca fui de acreditar muito nessas propagandas de TV e tal… Mas beleza, o grill até que funciona realmente bem, dá pra fazer várias coisas e ficam uma belezinha só. Claro, não fez milagre e, tampouco, realizou todos meus desejos (até porque seria estranho abrir a tampa do Grill e encontrar uma pessoa grelhada), mas cumpriu o que se propôs a fazer.

Outra coisa: ainda na questão da alimentação, para ganhar massa muscular é bom comer bastante frango, ovos, atum e batata-doce. Eu não preciso nem dizer o resultado dessa mistura, né? Céus, é para matar qualquer um, coisa desagradável mesmo! Mas claro, eu evito essas misturas, até porque, como bom aluno de Enfermagem, preciso preservar o bem comum. E, sinceramente, o resultado dessa mistura passa uma-vida-toda longe disso. Enfim, são sacrifícios para alcançar a boa forma e tal. Bom, espero que pelo menos, como resultado, eu encontre, enfim, a tão sonhada felicidade que tanto desejo.

A Minha Terceira Idade.

Viver uma vida sedentária tem seu preço, um preço alto, eu diria. Preço este que geralmente é pago com uma barriguinha levemente crescente, ou ainda, quem sabe, uma dor aqui, outra lá; sem esquecer, é claro, que algumas vezes se paga dos dois jeitos, o que, infelizmente, é o meu caso.
Estou com barriga e com dores. Não que dê para dizer “nossa que barriga grande”, mas ainda assim, na minha concepção, está um pouco acima do normal.
Quanto às dores, estas sim, estão de doer (trocadilho oportuno, hein?).

Aliás, eu nem posso reclamar muito, pois, daí sim fico parecendo um daqueles velhinhos que vivem reclamando de dor. Afinal, com toda minha potencia (ui) eu tenho é que esbanjar saúde.

Se eu fosse casado eu nem reclamaria, nem me importaria com a barriguinha crescendo, pois já estaria casado mesmo*.
E, também, se eu fosse sadomasoquista, essa coisa de dor seria uma delícia.
Mas, como não sou casado e, tampouco, sadomasoquista, eu reclamo mesmo.


*Caso você queira me pedir em casamento, saiba que o papo de barriga não passa de uma brincadeira. Manterei a boa forma eternamente, juro!

Estou zen. Quero uma pessoa zen. E que fique tudo zen complicação.

Assim como muita gente, eu estou tentando ser uma pessoa melhor.
Ok, não que eu seja um cara mal, não, eu não sou, mas eu percebi que eu estava ficando extremamente chato.
Enfim, não quero mais ser chato, quero ser um cara legal, porque eu sou um cara legal, mas eu estava ficando chato, mas eu não sou chato, eu sou legal. Entende?

Ok, além de chato, eu estou sendo prolixo.

Feita a introdução do texto. Vou pular para parte onde eu explico o porquê de eu ter me tornado um cara chato. Basicamente, o motivo é este blog.
Certo, eu explico melhor: por tanto me influenciar por blogueiros pseudo-chatos-intelectuais-anti-sociais, eu estava me tornando um deles. E sejamos sinceros, ser filhote de pseudo-chatos ninguém merece.
Oras, com 20 anos eu deveria estar curtindo uma vida de cafetão, fumando charutos cubanos e gerenciando a firma. Certo, eu sei que exagerei, mas isso foi só para tornar o texto um pouco mais caliente (ui), por assim dizer, ou mesmo mais interessante.
Acontece que eu não quero ser chato, e muito menos um destes pseudoidos. Quero viver a vida adoidado, aprontando altas traquinagens e muita azaração. Ou seja, quero viver a vida normalmente.
Não quero ser um destes blogueiros que se acham a última bolacha do pacote, e pensam ser um Deus por ter um blog. Eu não. Eu sou daqueles que querem coisas mais simplistas, mais reais. E não falo de dinheiro não, eu falo de pessoas, pessoas que nos ajudem, e que nos queiram bem. É meio gay, mas é verdade.

Eu quero ser um cara zen. Zen vergonha também, mas um cara consciente de que não sou melhor do que ninguém.
Confesso: - eu até sou melhor do que algumas pessoas, mas isso não vem ao caso.
Eu quero ser um alguém gente boa, preferencialmente para as mulheres (segunda mensagem subliminar do dia), e para Fernanda Prado que disse gostar de nerds. – Excelentíssima Senhorita Prado, sou nerd, uso óculos de grau e tenho um blog.
Qualquer coisa me chama.

Caminhão Em Chamas.

Estou simplesmente passado com a moda do fogo amigo.
Ah, não tá sabendo não? Funciona assim: alguém começa a te cobrar a amizade. Diz que você sumiu, que não retorna ligação, que você não é mais o mesmo (e quem é?).
Cobrança vai, cobrança vem, um dia a pessoa se irrita e resolve decretar que, se amigo não é, inimigo será.

Estranho, mas até ai da pra entender. Então vamos ao prato principal.
Caminhão em chamas de amor e gente pra la de trambiqueira.
Daí a pessoa maldosa, começa a falar mal de você no círculo de amigos e pronto: você é oficialmente o inimigo dela. Tenso.
É claro que você não vai deixar barato, e antes de jogar milho, dar um troco, e bem dado, você começa a pensar, repensar, trepensar e thunz... Desiste de fazer vingança.

Já fui alvo dessa estranha moda que se confirmou através de muita gente conhecida.
Algumas histórias são tão incríveis que, se num bom bar estivesse muita gente e uma tequila para acompanhar, eu ate repetiria o relato.

O fogo amigo pode até deixar a gente espantado, mas quando se tem uma vida para viver, toda uma potencia pra cuidar e um corpo sarado do lado esquerdo da cama para se perder, isso não chega a ser uma preocupação.
(Tá bom gente, a parte do corpo sarado é brincadeira. Não tem corpo, muito menos sarado!)

No final, os irmãos continuarão irmãos, os amigos continuarão amigos, os colegas continuarão colegas e os inimigos... Bem, os inimigos continuarão o que no fundo sempre foram: nada.

Green Lantern.

No dia mais claro, na noite mais densa, o mal sucumbirá ante a minha presença. Todo aquele que venera o mal há de penar, quando o poder do Lanterna Verde* enfrentar!

(Martin Nodell e Bill Finger)


*Sim, eu virei fã!

ALÉM ALMA (UMA GRAMA DEPOIS).

Meu coração lá de longe
faz sinal que quer voltar
Já no peito trago em bronze:
NÃO TEM VAGA NEM LUGAR.
Pra que me serve um negócio
que não cessa de bater?
Mais parece um relógio
que acaba de enlouquecer.
Pra que é que eu quero quem chora,
se estou tão bem assim,
e o vazio que vai lá fora
cai macio dentro de mim?

(Paulo Leminski)

Antes e Depois.

Quando falo que ser homem é difícil, parece que estou brincando, mas, de verdade, não estou. É a pura verdade. Tudo bem que, de qualquer jeito, eu não gostaria de ser mulher, mas nem por isso eu devo dizer que ser homem é fácil, porque realmente não é. Quem é homem sabe e pode confirmar: a parada é tensa pro nosso lado.

Quando eu era pequeno, tudo bem, era uma maravilha só. Eu não precisava lavar louça, nem limpar a casa e nem nada do tipo. Era uma dádiva. Eu podia ficar o dia todo coçando o meu — ainda pequeno – guri, e boa, não tinha problema algum.

Agora que cresci, tenho que me sair bem em todo tipo de situação, e se isso não acontece. Thunz... Game Over.

E ai tem um monte de historias que ficam pela metade. Namoros, livros, amizades. Tem umas que a gente retoma... Para outras falta vontade!!

O Caçador de Pipas .

Quanto tempo demora? - perguntou ele.

- Não sei. Um pouco.

Sohrab deu de ombros e voltou a sorrir, desta vez era um sorriso mais largo.

- Não tem importância. Posso esperar. É que nem maçã ácida.

- Maçã ácida?

- Um dia, quando eu era bem pequenininho mesmo, trepei em uma árvore e comi uma daquelas maçãs verdes, ácidas. Minha barriga inchou e ficou dura feito um tambor. Doeu à beça. A mãe disse que, se eu tivesse esperado as maçãs amadurecerem, não teria ficado doente. Agora, quando quero alguma coisa de verdade tento lembrar do que ela disse sobre as maçãs.

(Khaled Rosseni)

Amizade Colorida.

Esse blog, devo dizer, é uma espécie de psicanálise. Isso porque aqui aprendi muito. Mudei muito. O motivo dessa mudança, eu acho, se deve ao fato de que é aqui o local onde coloco para fora todas minhas fantasias, anseios, enfim… coisas do cotidiano. E, bom, de tanto pensar, escrever e tudo mais, eu, de certa forma, amadureci. Cresci.

Claro, ainda preciso aprender e mudar bastante, mas que é inegável a diferença, isso é. E principalmente no que diz respeito ao que sei sobre pessoas. Ora, antes eu só me ferrava (pra não dizer coisa pior) quando o assunto era mulher.

Agora, no entanto, porém, já tenho um certo tipo de experiencia pra parada. Exemplo disso é o que aprendi sobre a amizade com pessoas. Ou melhor, amizade com pessoas que quero — com o perdão da palavra — pegar. Agora, diferentemente de outrora, nada de ser confessionário de gurias nas quais tenho interesses sexualmente intensos (Darwin explica). Ser amigo, sim; ser amigo assexuado, never, jamais, em hipótese alguma! De resto, amizade colorida resolve.

Aliás, amizade colorida foi uma das melhores coisas que descobri ultimamente. Afinal, é o inferno ouvir amigas falando sobre outros caras ou coisas desse tipo. E com amigas coloridas, geralmente, esse problema não existe. Você conversa, ajuda e continua sendo tudo o que amigos normalmente são, tendo, no entanto, a possibilidade de fazer uns “extras”. É, há horas que uma pegada forte é a melhor coisa podemos fazer por uma amiga. E amigos servem para tudo.

A amizade, claro, pode ficar em risco. Uma hora, afinal, um dos dois pode gostar mais do que deveria, e assim estragar tudo. Mas não é nada que não possa ser resolvido com um pouco de maturidade. E, tampouco, é motivo para não curtir tudo o que uma boa amizade pode oferecer.

Garoto Prendado.

Como percebi que ser escritor não necessariamente me trouxe uma pessoa para a vida toda, decidi que preciso atribuir novas características à minha pessoa. Afinal, ferômonios não estão me ajudando muito.
Tá certo, não adianta mesmo ficar parado esperando que uma pessoa venha correndo e diga: “Leandro, eu sou toda sua, faça o que você quiser e mais um pouco”. Sem chance. O negócio é investir nos meus atributos mesmo e esperar.
Uma hora há de dar certo.

De todo modo, o que quero dizer é que estou tentando me conciliar com algumas tarefas outrora inimagináveis, como tarefas domésticas, por exemplo.
Tipo cozinhar. Tudo bem, eu sei, isso soa até como heresia para um macho como eu (e que Edu Guedes me perdoe!), mas alguém, afinal, tem que quebrar os paradígmas dessa sociedade machista, para que se construa um mundo mais igualitário (não sei por que, mas me sinto tão filosófico hoje). E não, não é coisa de maricas.

Enfim, o fato é que cozinhar não é tão mal. Certo, é inegável que é, no mínimo, estranho ter que manusear objetos de formatos comprometedores, como cenouras, pepinos e coisas assim. Mas não é traumatizante. Afinal, homem que é homem sabe identificar e separar o que é e o que não é (com exceção do Ronaldo, claro).

E, além de tudo, é supimpa não ter que recorrer sempre ao Miojo quando estiver com fome. E é melhor ainda quando o resultado da mistura é algo reconhecível a olho nu. Dá até uma certa emoção, afinal, significa que estou virando um homem virtuoso e tal.

Aprendi, por exemplo, a fazer Strogonoff, panqueca, arroz, feijão… Enfim, também passo, lavo e enxugo se a pessoa quiser. E se não for suficiente, chuto o pau da barraca! Afinal, se ser um macho moderno não resolver, volto aos métodos antigos e pronto. Vai que marcar território ainda funcione…

E não, esse não é mais um post para promoção da minha pessoa, mas sim uma forma de me sentir tranqüilo em relação a uns hábitos estranhos que têm me atormentado ultimamente. Mas, de qualquer forma, estou atento às possibilidades que surgirem. Afinal, degustação humana é o objetivo.


A Folga.

Na vida, há sempre um tempo em que você pára, olha para si, pensa, sua frio, repensa e diz: “Garai, maluco. Vodeu. O que eu faço?”. Isso é elementar, meu caro. Todos passam por isso – e nem é preciso, necessariamente, ter acabado o papel higiênico ou coisa que o valha. Não tem jeito, uma hora o bagulho endurece para o seu lado mesmo e não há o que fazer, a não ser mudar (ou gostar, sei lá). E enfim, acho que esse tempo chegou para mim — até porque pornografia e meditação já não tem resolvido meus problemas – e eu preciso mudar.

E como continuo sem namorada (mensagem subliminar do dia), sem fazer nada e tal, decidi que a melhor solução para meus problemas (leia-se: dor no braço esquerdo) seria descansar.
Quer dizer, sincero e efetivamente não decidi porcaria nenhuma. Descansar é otimo. Mas, sabe como é, como eu não estava vendo vultos e nem ouvindo vozes, meus problemas não poderiam se resumir a um encosto qualquer, e portanto só poderia ter duas causas: o ócio ou a falta de namorada.
E enfim, como pegar folga está mais fácil do que arrumar namorada, meio que decidi extrair meus dentes ciso e descansar um pouco...


Falta de Combustível?

Nunca mais!

Né?!

E, mesmo assim, estarei sempre pronto para esquecer aqueles que me levaram a um abismo.
E mais uma vez amarei. E mais uma vez direi que nunca amei tanto em toda a minha vida.

(Fernanda Yong)

Até Uva-Passa!

Ele não sabe mais nada sobre mim. Não sabe que o aperto no meu peito diminuiu, que meu cabelo cresceu, que os meus olhos estão menos melancólicos, mas que tenho estado quieta, calada, concentrada numa vida prática e sem aquela necessidade toda de ser amada. Ele não sabe quantos livros pude ler em algumas semanas. Não sabe quais são meus novos assuntos nem os filmes favoritos. Ele não sabe que a cada dia eu penso menos nele, mas que conservo alguma curiosidade em saber se o seu coração está mais tranqüilo, se seu cabelo mudou, se o seu olhar continua inquieto. Ele nem imagina quanta coisa pude planejar durante esses dias todos e como me isolei pra tentar organizar todos os meus projetos. Ele não sabe quantos amigos desapareceram desde que me desvencilhei da minha vida social intensa. Que tenho sentido mais sono e ainda assim, dormido pouco. Que tenho escrito mais no meu caderno de sonhos. Que aqui faz tanto frio, ele não sabe por mim. Ele não sabe que eu nunca mais me atentei pra saudade. Que simplesmente deixei de pensar em tudo que me parecia instável. Que aprendi a não sobrecarregar meu coração, este órgão tão nobre. Ele não sabe que eu entendi que se eu resolver a minha dor, ainda assim, poderei criar através da dor alheia sem precisar sofrer junto pra conceber um poema de cura. Hoje foi um dia em que percebi quanta coisa em mim mudou e ele não sabe sobre nada disso. Ele não sabe que tenho estado tão só sem a devastadora sensação de me sentir sozinha. Ele não sabe que desde que não compartilhamos mais nada sobre nós, eu tive que me tornar minha melhor companhia: ele nem imagina que foi ele quem me ensinou esta alegria.

(Marla de Queiroz)

Quem joga Angry Birds?

Sutiã personalizado pra vocês mulheradas! :D
Excitante!

Concurseiro.

Poutz! Eu sou, certamente, uma das figuras mais azaradas que você pode conhecer nesta vida. Sério, eu tenho uma intimidade incrivelmente sacana com a lei de Murphy, e, infelizmente, não consigo me esquecer disso. Tanto é verdade que eu até me acostumei com tal fato. Fazer o quê? Negar a triste realidade só faz prolongar o sofrimento (Obrigado, obrigado… Fui eu mesmo que inventei). Por isso, afinal, eu evito. Não dou chances ao azar. Isso justifica o porquê de eu não ir a parques de diversão, por exemplo. Sabe como é, vai que um carrinho da montanha russa sai do lugar e… Bom, melhor não falar sobre isso.

Contudo, entretanto, no entanto, às vezes não há muito o que se fazer. O azar é natural. Dia desses, por exemplo, me apareceu uma baita conjutivite no olho direito…. Porr* meu! Por que comigo!? Imagina só: eu já tenho os olhos pequenos, widescreen e tudo mais, e ainda com conjutivite? Responda: é ou não é bizarro demais? E pra piorar: ainda tive que gastar uma grana assustadora com colírio, pomada e etc. Céus, é por isso que eu digo que se eu fosse um pouco mais samurai, eu enfiava uma daquelas espadas na barriga e acabava logo com essa bagaça. Mas, tudo bem, eu não sou.

O fato é que, uma vez exposto meus problemas, você há de concordar que eu tenho motivos bastante coerentes para desistir da minha luta contra o Estado. Ah, come on girls, desculpem-me, mas eu é que não vou entrar no meio do mato para fazer revolução. Afinal, considerando minha sorte, é bem capaz de eu tropeçar num galho de árvore, pegar febre amarela, ser picado por um escorpião, ser engolido por uma sucuri e tudo mais. E pior: sobreviver, tão-somente, para contar a bosta que me aconteceu (literalmente, claro. Afinal, por onde você acha que eu sairei da sucuri?).

Bom, uma vez que se saiba por que o sonho hippie acabou, posso agora introduzi-los (calmamente) em minha nova jornada. Então, vamos lá: Eu, Leandro, agora sou oficialmente um concurseiro! Isso mesmo, além de não lutar mais contra o Estado, eu me juntarei a ele (quando eu passar, claro).

É, bem sei que você deve estar pensando: “Bom, considerando sua preguiça em escrever textos, o serviço público é mesmo a sua cara, traíra”. ¬¬

E eu, meu caro, só posso responder uma coisa: Você está certo.

Me deseja boa sorte, vai. Eu preciso.

A Música Da Preguiça.

Hoje eu não estou com vontade de fazer nada
Só quero ficar deitado na cama
Não quero atender o telefone
Então deixe o recado na secretária eletrônica
Pois juro que hoje eu não quero fazer nada
(Absolutamente nada)
Vou ficar com os pés pro alto olhando para o ventilador
Vou ligar a TV, ficar com as mãos no bolso
Ninguém vai me dizer que não posso fazer isso
(Não mesmo)
Vou me jogar no sofá, ficar embaixo das cobertas
Vou ligar na MTV para eles me ensinarem a dar uma de Douggie
Porque no meu castelo quem manda sou eu
Não, eu não vou pentear o cabelo
Pois eu não vou a lugar algum
Não, não, não, não, não...

Amanhã eu vou acordar
Fazer uns exercícios
Vou conhecer uma pessoa bonita
E fazer muito sexo
E ela vai gritar e dizer que está ótimo
(Meu Deus, como isso é bom!)
É
Talvez eu saia por aí
E tire o meu diploma
Aposto que o meu pai vai ficar orgulhoso
Mas, desculpa aí pai, você vai ter que esperar um pouco
Uuuuh
Sim, eu disse isso
Eu disse
Eu disse porque eu posso!

(Bruno Mars)

UP!

Opa, opa, opa!
Que palhaçada é essa de viver de passado?
Com o auge da minha potência, eu me recuso querer você por capricho.
Não quer? Eu quero!
Ei, quero o que?
"Capricho" - Pensei com ar de menino mimado.
Ficar vulnerável ás vezes é normal, e eu só preciso aprender a diferenciar isso de saudade.
Que tolo, não?
Saudade eu devo ter sim! Devo ter saudade de comer, de beber, de dançar, e principalmente de você Rogers (dele sim eu sinto MUUUUUITA saudade as vezes HAHAHA).
Agora, de amor meu caro, eu amo é TOOOOOOOODO mundo pow!
E quanto as lembranças, vou guardar elas junto com as lembranças que tenho do meu falecido cachorro, do meu antigo carro (mentira!), daquele emprego furreca que eu gostava tanto, e por ai vai...

Status: Hyper Closed.

Fechar pra balanço não significa fazer chill-in de samba rock. Quer dizer fechar-se para relacionamentos enquanto se faz uma breve (ou mais longa, dependendo da situação da pessoa) avaliação dos últimos relacionamentos que pontuaram sua vida.

Fechar pra balanço é uma dessas coisas que a gente descobre necessário quando se atinge a idade adulta. Necessário, mas nada fácil.

Eu fechei pra balanço, depois de terminar uma relacionamento muito bacana, desses que só dão alegria. (Sim, fui ironico!)

Um lugar comum do fechamento pra balanço é abrir pros amigos opinarem sobre suas relações. Ritual esse, geralmente regado a muita cerveja e Jack. Mas cuidado. Se seus amigos forem como os meus, periga você terminar numa rodinha inquisitória, onde qualquer semelhança com As bruxas de Salém não será mera coincidência.

Porém, nada é pior na vida duma pessoa fechada pra balanço do que achar a pessoa certa nesse momento, digamos assim, errado da vida. E se você tiver o meu azar ela vai ser legal, bonita, triatleta (tá?) e cheia de vontade de juntar escovas de dentes, enquanto você, ordinary e complicadinho, se encontra incapaz de começar nem curso de inglês, quiçá relacionamento maduro.

Como disse, fechar pra balanço não é fácil. Mas é ainda assim é o único momento em que a gente pode olhar pra trás com tranquilidade e entender que, além de suprir nosso mundinho urbanizado e cosmopolita, a nossa vida é uma extensão de algo maior que nos rege e que precisa passar pelo outono, inverno e primavera, para provavelmente ter o seu verão.

Eu sempre digo que existem muitos prazeres no mundo. Imagino que só e falar nisso você já pensou em alguns.

Se você não é ator da globo, que se apaixona loucamente toda semana, vai sentir isso poucas vezes na vida. Eu, pelo menos, senti umas três. E não passa disso.

Tá, é um prazer meio masoquista. Afinal, mesmo a (sublime) sensação de liberdade também carrega na memória o tempo que a gente penou, comendo aquele pão, amassado você sabe por quem...

Mas isso passou! Afinal, você aprendeu a se apaixonar por si próprio e ficou bem com isso, seu peito não doeu como de costume. E lembrou que nesse dia uma estrela riscou o céu, e que você, depois de muito tempo, finalmente pôde fazer um pedido só seu.

Isso é bom? Sim, isso é MUITO bom!

Next.

Para todos os interessados que entram neste blog para saber sobre mim, juro que no próximo post eu falo sobre a minha vida afetiva. Juro!

Vai ser tenso! =X

Mr. Simpatia.

Este final de semana, antes de sair pra balada direto prum chill-out no mínimo estranho, tive que ouvir que não sou de sorrir muito. Quero esclarecer que dou muita risada com meus amigos (isso você garante, né Rogério?). Logo, se você nunca viu, é porque não é um deles. E se não é um deles, ou passa a ser ou muda o disco.
Na boa, se você é bacana, tem um bom papo e é bem apresentado (e olha que nem tô falando de beleza), não tem essa de frescura.
Se não tá chovendo na sua horta, quem sabe não tá na hora de você rever seus conceitos (ou rever aquele modelo regata + jeans office-boy), ao invés de virar três whisky's e se jogar no primeiro alvo que aparecer, pensa antes de agir.
Nunca vi nenhum amigo destratar alguém por chegar junto. Até porque, não conheço ninguém que não curta um bom elogio, cantada ou drink. Se você é desses que consegue engatar os três juntos, peraí, anota aí meu telefone HAHAHA...
Claro que tem lugares que o carão existe sim, mais cara feia pra mim é fome.
Se sentir deslocado numa festa tipo Buda é normal. Mas que culpa você tem se sua marca é Estrela? Então, pega uma taça, acende um cigarro e sai só no brilho.
E se depois de tudo isso você ainda quiser simpatia, faz assim: liga na Hebe, Graciiinha.

A Barriga.

Há um tempo, decidi ser uma pessoa mais cuidadosa com minha saúde. E não por pouco. Queria, afinal, me tornar um loiro sensual, potente e musculoso. E bom, concluí que, para isso, eu precisaria dar uma pausa na comilança desenfreada e partir para uma alimentação saudável. Enfim, precisaria me sacrificar.

Com esse objetivo, além de sofrer levantando peso, passei a comer, tão-somente, aquilo que diziam que era saudável. Carnes, por exemplo, apenas aquelas consideradas magras. Pão, só do integral, e com peito de peru, pois este não tem gordura. Enfim, uma frescura só.

A vida, porém, nos traz algumas revelações. E assim, há um tempo, num desses dias em que eu bebia sossegadamente uma Coca-Cola Zero, na faculdade, percebi que havia uma verdade inconveniente por trás daquilo, algo que, até então, eu não havia percebido: eu estava emboiolando. Quase uma gazela. Quer dizer, para mim, eu só estava cuidando da minha saúde, mas, efetivamente, tudo me levava a crer que eu, na verdade, estava é partindo para o lado rosa da força. Um trauma. Cheguei até a ouvir um I Will Survive ao longe, contextualizando a cena. Foi ó do borogodóCOF!… digo, foi complicado.

Depois desse dia, desandei. Voltei a comer tudo o que tinha direito, sem dó nem piedade. Afinal, homem que é homem como de tudo (Ronaldo Fenômeno que o diga). E para piorar a situação, dei uma pequena desanimada e parei de fazer musculação por um mês. Legal. O tempo de desanimo passou, e eu não voltei para academia. Resultado? Pff… Meus, outrora, definidos músculos evaporaram. Viraram estatística. E pior, minha barriga voltou a crescer. ¬¬’

Está certo, eu sei bem que muitas pessoas até gostam de uma barriguinha. Sei lá, . Há “n” explicações para tal gosto.
Eu, no entanto, prefiro não tê-la.

Significados.

Sempre fui alguém muito questionador. A razão disso tudo surgiu cedo, quando descobri que bebês não eram trazidos ao mundo por cegonhas. Confesso que, à primeira vista, fiquei chocado (afinal, não é bom saber que seus pais fazem “coisinhas” na calada da noite – aliás, não pense nisso). Mas, por outro lado, foi bom saber que as coisas nem sempre são aquilo que parecem ser.

A partir daquele momento, passei a ter uma curiosidade enorme em entender o porquê de tudo, saber o que realmente existe por trás das coisas. Virei, com o passar dos anos, uma espécie de filósofo de buteco, criando as teorias mais mirabolantes sobre tudo o que me cerca. Depois de um tempo, contudo, nossa cabeça muda e a gente vai percebendo que algumas coisas, como a vida e as pessoas, não são fáceis de entender. Então, ciente disso, resolvi apenas viver a vida “como se não houvesse amanhã”.

Mas, no entanto, o tempo passou e, após algumas coisas começarem a falhar (viagra, oi? HAHAHA), a barriga crescer e as rugas aparecer, percebi que viver bem a vida só é possível quando realmente a conhecemos.

Apesar de ter essa consciência, a verdade é que não consegui entender o significado de coisas elementares, como a felicidade, a vida e a mim mesmo. Está certo que a maioria das pessoas não entendem isso também, mas nunca me contentei com “apenas viver”. Afinal, é necessário entender o verdadeiro significado das coisas, para não perdemos nosso precioso tempo com aquilo que não vale a pena.

Isso mudou, porém, quando encontrei um pé de amora “carregado”. Está certo, pode parecer maluquice (e juro que nem fumei as folhas da amoreira). É que quando comi aquela fruta (ui) roxa, senti uma sensação mágica. Foi como se tivesse voltado no tempo. Revivi coisas que eu jamais poderia imaginar que ainda estivessem em minha cabeça,: uma parte da minha infância que há muito tempo havia se perdido entre outras lembranças. Percebi, então, algo simples, que sempre esteve ali, mas que eu nunca havia percebido: nós é que damos o verdadeiro significado às coisas.

E a nossa vida, no final das contas, está diretamente ligada a isso. Tudo depende das coisas nas quais depositamos o signifado daquilo que nos faz feliz e que faz com que nossas vidas valham a pena. Alguns acham que dinheiro significa felicidade; outros que é o sucesso profissional a razão de viver… A verdade é que a felicidade não está tão distante e nossa vida não depende disso tudo. A felicidade pode estar em coisas simples, comuns, como um amora, uma música, um texto, um sorriso, um abraço. Depende apenas da maneira como você vê as coisas que o cercam.

No final das contas, são coisas triviais que fazem a vida valer a pena. É como dito em um filme* que assisti:

“A maioria dos dias do ano é comum. Eles começam e terminam, sem nenhuma memória durável nesse tempo. A maioria dos dias não tem impacto no decorrer da vida. “

Se esperarmos um grande evento para nos sentirmos felizes, perderemos a maior parte de nossas vidas nessa espera.

* Filme: 500 dias com ela (500 days of Summer)



O Retorno.

Depois de tanto tempo sem postar, eu sinto até uma certa vergonha de escrever qualquer coisa aqui. Afinal, como abandonar o blog assim, sem mais nem menos? Ok, difícil explicar. Mas acontece que simplesmente as idéias não vinham, a vontade também não, visto que, depois de ter sido reprovado no meu concurso, fiquei desanimado pra tudo, cheio de mimimi e tal. E o tempo foi passando… E nisso, esse blog acabou abandonado à própria sorte por nada menos do que 1 mes! Vergonhoso.

Devo, nesse meio tempo, ter perdido alguns leitores (ou muitos). Mas antes que o estrago ficasse ainda maior, decidi voltar e retomar meu caminho.

Então, senhores leitores deste blog, oficialmente, estou de volta!