Ah, o verão.

Ah, o verão. Dizem que é a estação da perdição. É porque é no verão que você faz tudo aquilo que vai contar para os seus netos, bisnetos e tataranetos um dia. Dormir de cueca, dormir de calcinha, é só no verão! Viajar pra montanha, pra cach...oeira, pro balneário. É só no verão...

É no verão que o amor florece, o amor à preguiça, o amor ao sol ou até mesmo o amor a uma sirigaita. Ou a uma duzia de sirigaitas, porque não?

É no verão que você se apaixona, se desapaixona, briga, desbriga, se queima, se enche de areia e de micose. É no verão que você faz regimes de faquir, come coisas (e pessoas) estranhas, bebe coisas mais estranhas ainda, e, estranhamente, vomita coisas que você não bebeu e nem comeu.

É no verão, rapaz, que você se depila, mostra a marca da sunga e da academia. É nesta época do ano que você dorme cedo, acorda tarde, dorme tarde, acorda cedo, não dorme, não acorda, trepa de mais, se proteje de menos. É no verão que a lei da física perde a vigência, e os corpos se atraem na razão diretamente proporcional ao tesão acumulado durante o inverno, e, não raro, ocupam o mesmo lugar no espaço, ao mesmo tempo.

É no verão, caro cliente, que você bebe, bebe e bebe. E depois bebe mais um pouco. É exatamente no verão, e só no verão, que você se lembra que veio no mundo a passeio, e mais nada. Você se joga, se afoga, se perde da turma, perde o caminho de casa, perde o fígado, a virgindade, o dinheiro, a saúde, a moral e a vergonha. E acorda com a marca do óculos de sol na cara.
Seja otimista rapaz, é verão. Vai contar o quê para o neto? Que ficou jogando dominó? Não! Vai contar que pulou da pedra, comeu churrasco, deu cambalhotas, pegou sapinho, essas coisas que a gente só faz no verão.

Ah, o verão. O verão é agora...

The Kill.

(...)
E se eu desmoronar
Se não pudesse mais aguentar
O que você faria?

E se eu quisesse lutar
Pelo resto da vida implorar
O que você faria?
(...)

(30 Seconds to Mars)

Bi - Polar. Otimo!

[...] e minhas vontades são bipolares demais. Só o que não é bipolar demais é a minha ganancia por te ter. Sim, eu escolheria você. Se me dessem um último pedido, eu escolheria você. Se a vida acabasse hoje ou daqui mil anos, eu escolheria você…

C. F. A

Maktub [2]

Resenha.

=S

Confesso que não me senti bem em te ver naquela circunstância.
Fiquei mal, nada tão grave, só intenso.
Tanto tempo já se passou e a sua essencia não mudou.
É, confesso mais uma vez que amor só existe uma vez na vida.

É tão verdade.

A gente não se vê faz algum tempo, mãe . (...)
— E por quê ?
— Mãe - Eu comecei a falar. A voz tremia . — Mãe, é tudo tão difícil .

Caio F.