Sacrifício.

Frio, coração frio e endurecido.
As coisas andam melhores, e isso não é de passagem. Isso não é nenhum sacrifício, é apenas uma simples palavra.
Acontece que são dois corações vivendo em dois mundos separados, mas isso não é nenhum sacrifício pra mim, nenhum sacrifício mesmo.
Desentendimento mútuo. Depois do fato, a sensibilidade constrói um escudo apropriado, e no ato final, nós perdemos a direção. Nenhuma lágrima desponta quando o ciúme queima, e eu nem me sacrifico para isso.

Angel.

Estou tão cansado de andar na linha, e para todo lugar que eu me viro existem abutres e ladrões nas minhas costas. A tempestade continua se retorcendo, e você continua construindo a mentira
que você inventa por causa de tudo que você não tem. Não faz nenhuma diferença...

O importante é que eu me escapei pela última vez.
É muito fácil acreditar nessa doce loucura.
Eu estremeço quando você me toca, eu perco o ar, eu tenho medo.

A felicidade que trago comigo.

Quando estou feliz é mais ou menos assim:
me transformo em mil, venço Lúcifer, torno
me adolescente, viro criança, rolo na grama,
esqueço o passado, rio e dou graças a Deus.


Nota importante: eu VIVO feliz!

I Coríntios 13.4-7

" ... O amor é paciente, é benigno, o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regojiza-se com a verdade, tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta..."