A vida continua transcorrendo indiferente, inexacta, violenta, e eu continuo insistindo naquilo que acredito, principalmente nessa ideia que eu posso escolher o meu destino.
Continuarei acreditando no poder das minhas escolhas de forma mais bruta que a vida, e me opondo a tudo que ela insiste em me entregar de bandeja, dizendo – viva isso.
Quero viver aquilo que a vida me propor, e é nessa posição que encontro meu lugar no mundo. Se meu olhar interior for suficientemente profundo, agora eu sei, as circunstâncias externas não serão tão confrontadoras, ou pelo menos nos soarão cada vez mais indiferentes. As vivências do mundo apenas servem para nos tornar conscientes daquilo que está dentro de nós. O mundo é projeção e o inferno são os outros, até que o espelho esteja suficientemente limpo.
Mas na real, isso não é nada que eu queria dizer. Só vim aqui para lhe afirmar que gosto muito de você, e sinto saudades - mesmo querendo estar longe. Mas isso também é uma escolha minha, e consciente.
Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas possam ir embora, às vezes ganhamos e às vezes perdemos. Nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade, porque simplesmente já não se encaixa mais na sua vida. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. (Fernando Pessoa)
Ah, quanto tempo, né? Em primeiro lugar eu quero mandar um feliz-dia-de-casa-nova pra minha inseparável Marina. Tantas mudanças, tantas coisas boas. Mais que coisa, não? FELIZ! :D
Pra você que se sente enfraquejado, levante! Existe sempre uma forma de sair do buraco, e você sabe disso. Eu fico torcendo. Gritando. Aplaudindo. Esperando. Levante. A vida é agora, aprenda!
Bom pessoal, to super sem criatividade, no mais é isso. Vou jogar um play agora! =* Abraço á alguns!
Mais e mais Caio F. Quem gostar e tiver interesse, segue abaixo algumas cartas e textos escritos por ele. Apesar de grandes, eles são super interessantes. Vale a pena!
Te desejo uma fé enorme, em qualquer coisa, não importa o quê, como aquela fé que a gente teve um dia, me deseja também uma coisa bem bonita, uma coisa qualquer maravilhosa, que me faça acreditar em tudo de novo, que nos faça acreditar em tudo outra vez... Mas eu quero acreditar em tudo de novo? Não sei. Não quero.
Eu sou um homem ridículo. Agora eles me chamam de louco. Isso seria uma promoção, se eu não continuasse sendo para eles tão ridículo quanto antes. Mas agora já nem me zango, agora todos eles são queridos para mim, e até quando riem de mim - aí é que são ainda mais queridos. Eu também riria junto - não de mim mesmo, mas por amá-los, se ao olhar para eles não ficasse tão triste. Triste porque eles não conhecem a verdade, e eu conheço a verdade. Ah, como é duro conhecer sozinho a verdade! Mas isso eles não vão entender. Não, não vão entender.
Adeus você. Eu hoje vou pro lado de lá. Eu tô levando tudo de mim que é pra não ter razão pra chorar. Vê se te alimenta e não pensa que eu fui por não te amar. Cuida do teu pra que ninguém te jogue no chão. Procure dividir-se em alguém, procure-me em qualquer confusão. Levanta e te sustenta e não pensa que eu fui por não te amar.
Quero ver você maior, meu bem. Pra que minha vida siga a diante. Pra que minha vida siga a diante.
Adeus você. Não venha mais me negacear. Teu choro não me faz desistir, teu riso não me faz reclinar. Acalma essa tormenta e te agüenta, que eu vou pro meu lugar.
É bom, às vezes, se perder sem ter porque, sem ter razão. É um dom saber envaidecer, por si, saber mudar de tom. Quero não saber de cor, também...
Ah, então hoje o post é exclusivo da minha psicóloga-jumentinha? HAHAHA Que honra a sua, não? A primeira foto que eu coloco no meu blog com alguém... Bom, depois de tanto tempo, foi tão emocionante vê-la que eu não podia deixar de registrar. Ótimo te abraçar e apertar sua bochecha. Aquele beijo pra você Renatinha! ;D Fica ai uma dica pra quem está procurando namorada. HAHAHAHA! =X (Brincadeira!)
'Na minha memória tão congestionada, e no meu coração tão cheio de marcas e poços, você ocupa um dos lugares mais bonitos.' (C.F.A)
O dia veio, como ela sabia que viria. E depois se foi, embora ela não quisesse que se fosse. E, então, choveu... Uma palavra ou um gesto, seu ou meu, seria suficiente para modificar nossos roteiros - pensei. Sobre tudo, gostei de perceber que as dores são cada vez mais rapidamente superadas. Ri sozinho.
Boa tarde pessoal. Nossa, hoje eu tirei o dia pra não fazer nada. Acordei 11:00, não fui correr, não fui pra aula de manha, e to morrendo de preguiça. Esse tempinho ta super apropriado pra uma reuniãozinha de amigos e um vinho, né?!?! HAHAHA Bom, vou ver um filminho agora com o meu irmão e comer o chocolate ligth que a Marina trouxa pra mim. HEHEHE! =X Quantas informações, né? Que medo! ¬¬
Marina, super beijo. Força! Ah, e obrigado pelos chocolates-de-todo-dia! :$ HAHAHAHA.
Se a gente não tivesse feito tanta coisa Se não tivesse dito tanta coisa Se não tivesse inventado tanto Podia ter vivido um amor grand' hotel
Se a gente não fizesse tudo tão depressa Se não dissesse tudo tão depressa Se não fizesse tudo tão depressa Se não tivesse exagerado a dose Podia ter vivido um grande amor
Um dia um caminhão atropelou a paixão Sem teus carinhos e tua atenção O nosso amor se transformou em "bom dia"
Qual o segredo da felicidade Será preciso ficar só pra se viver Qual o sentido da realidade Será preciso ficar só pra se viver
Se a gente não dissesse tudo tão depressa Se não fizesse tudo tão depressa Se não tivesse exagerado a dose Podia ter vivido um grande amor
Um dia um caminhão atropelou a paixão Sem teus carinhos e tua atenção O nosso amor se transformou em "bom dia"
Qual o segredo da felicidade Será preciso ficar só pra se viver Qual o sentido da realidade Será preciso ficar só pra se viver Só pra se viver Ficar só (Kid Abelha)
Existem milhões de insetos. Alguns rastejam, outros poucos correm, a maioria prefere não se mexer. Grandes e pequenos, redondos e triangulares, de qualquer forma são todos quadrados. Ovários oriundos de variadas raízes, radicais, ramificações da célula rainha; desprovidos de asas, não voam nem nadam. Possuem vida, mas não sabem. Duvidam do corpo. Queimam os seus filmes e suas floras. Para eles, tudo é capaz de ser impossível. Alimentam-se de nós, da nossa paz e ciência. Regurgitam assuntos e sintomas, avoam e bebericam sobre as fezes, descansam sobre a carniça e repousam-se no lodo. Lactobacilos vomitados sonhando espermatozóides que não são!
Assim são os insetos interiores: A futilidade se encarrega de maestrá-los. São inóspitos, nocivos, poluentes. Abusam da própria miséria intelectual, das mazelas vizinhas, do câncer e da raiva alheia. O veneno se refugia no espelho do armário. Antes do sono, o beijo de boa noite; antes da insônia, a bênção! Arriscam a partilha do tecido que nunca se dissipa... a família. São soníferos. Chagas sem curas. Não reproduzem: são inférteis, infiéis, in(f)vertebrados. Arrancam as cabeças de suas fêmeas, cortam os troncos, urinam nos rios. E na soma dos desagravos, greves e desaterros, esquecem-se de si! Pontuam-se! A cria que se crie, a dona que se dane. Os insetos interiores proliferam-se assim: na morte e na merda. Seus sintomas? Um calor gélido e ansiado na boca do estômago... Uma sensação de... ... o quê mesmo que se passa? Um certo estado de conformação conformado parece bem-vindo e quisto. É mais fácil aturar a tristeza generalizada, do que romper com as correntes de preguiça e mal-dizer. Silenciam-se no holocausto da subserviência. O organismo não se anima mais, e assim, animais ou menos assim; descompromissados com o próprio rumo, desprovidos de caráter e coragem, desatentos ao próprio tesouro: CAEM. Desacordam todos os dias, não mensuram suas perdas e imposturas não almejam, não há alma... Já não mais amor. Assim são os insetos interiores! (Teatro Mágico)
Eu acho tão interessante o modo como Fernando Anitelli do Teatro Mágico fala dos “humanos” nessa música, nos referido como insetos... O vídeo acima, explica de uma forma bem clara através de imagens o que o escritor realmente quis transmitir. É legal. Vale a pena assisti-lo. Abraço a todos! =)
Um bilhete enviado por um avião de papel. Foi assim que começou a amizade do escritor Caio Fernando Abreu com a jornalista Paula Dip. E, das cartas trocadas nos dois últimos anos de vida do escritor, surge "Para Sempre Teu, Caio F.", livro que Paula lançou á pouquissimo tempo. Homossexual assumido, Caio se descobriu soropositivo em 1994, morrendo dois anos depois. Entre as cartas que trocaram, Paula encontrou, além de uma biografia, o retrato de uma época. "Eu voltei àquelas cartas e acabei voltando às pessoas que citávamos nelas, montando um painel dos anos 80. Eu não quis contar só a história dele, quis trazer para as pessoas aquele momento, as questões da luta feminista, a dificuldade para quem saía do armário. Eu quis fazer mais que uma biografia", explica. Paula, que já foi personagem e homenageada pelo autor, conta que Caio tornou-se um escritor muito querido pelos jovens. "As pessoas me procuravam para falar sobre ele. Então me senti meio obrigada a falar do Caio para quem não o conheceu", conta. Segundo ela, nos últimos dois anos de vida, o escritor foi uma voz que tomou partido em defesa dos portadores do HIV. "Ele começou uma cruzada para defender as pessoas que tinham a doença e eram abandonadas pela família - algo muito comum naquela época - e contra falta de remédios nos hospitais. Ele fez parte dessa conscientização", acredita. Caio Fernando Abreu nunca escondeu sua homossexualidade, mas evitava a militância antes de se descobrir soropositivo. "Como escritor, ele gostava de colocar a questão na literatura. Ele achava que prestaria um serviço maior à causa se seu texto não fosse rotulado, não se tornasse restrito", concluiu.
O que vai ficar na fotografia são os laços invisíveis que havia: as cores, figuras, motivos, o sol passando sobre os amigos, histórias, bebidas, sorrisos, e afeto em frente ao mar.
Andei amando loucamente, como há muito tempo não acontecia. De repente a coisa começou a desacontecer. Bebi, chorei, ouvi Adriana Calcanhotto, fumei demais, tive insônia e excesso de sono, falta de apetite e apetite em excesso, vaguei pelas madrugadas, escrevi poemas (juro). Mais agora, tenho me sentido bem. Mas é um bem tão merecido, batalhado...
Como quase nunca peço. Tentei e insinuei, mas minha força anda fraca. As circunstâncias me laceram e não me apraz esse apanhar, esse perder lugar. Não sei mesmo que caminho seguir. E o pior que nem é nervosismo o que estou sentindo, nem indignação, só paira sobre mim uma nuvem escura de fumaça e dúvida, sensação de perda de tempo, de resignação, até esperança tem me habitado nesses últimos dias. Esperança. Em mim. Irreconhecível. Ou trouxa. Sorrindo. Longe de tudo. Cheio de dúvidas. Luz.
Há bem pouco um pensamento cruzou minha mente, talvez a mente de todos: creio que quando esta última chama apagar, um de nós terá de jogar-se ao fogo. Quando pensei nisso, minha primeira reação foi o medo. Depois achei que seria bom. (Caio F. Abreu)
Senhoras e Senhores. Respeitável público pagão, depois de tanto tempo eu voltei. Ando atolado com uma série de coisas, mais enfim, o sol esta brilhando no meu mundo. Feliz.
Escrito por Leandro Henrique — um renomado escritor de porcaria nenhuma —, este blog, embora levemente exagerado, é baseado em experiências assustadoramente reais. Se você gostou, tuíte, curta e compartilhe com amigos. Se não gostou, proteste, xingue, mas não processe o autor (ele é uma delícia, sim, mas não faz disso o seu ganha-pão).
A intenção deste Blog é revelar /desabafar alguns sentimentos, pensamentos e literaturas acumulados ao passar dos dias em minha jornada. Essas idéias podem ser reais ou não, e possuir codinomes pra preservar a identidade real dos personagens da minha própria memória. É interessante que o leitor, ao entrar na intimidade revelada pelo meu Blog, possa descobrir a experiência do que se lê, se sentindo identificado ou mesmo confuso, percebendo assim, que “os outros” podem ser mais semelhantes do que podemos imaginar, e que esse tipo de escrita, talvez, seja a forma mais autêntica de se abordar os sentimentos universais. Escrevendo, desafogando, e sobretudo, se sentindo bem em editar a nossa própria história.