Vai! (só comigo)
Achei Que "bem-me-quer", Mais Parece Que "mal-me-quer".
Seja Livre. Seja uó!
Gente chata essa que quer ser séria, profunda, visceral.
A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado?
Deixe a urgência para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores.
Ria dos próprios defeitos.
Ignore o que o boçal do seu chefe proferiu.
Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.
Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto.
Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, objetivos claramente traçados, mas não consegue rir quando tropeça?
Que sabe resolver uma crise familiar mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana?
Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?
É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar?
Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo.
Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas… A realidade já é dura; piora se for densa. Dura e densa, ruim.
Brincar é legal. Entendeu?
Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço.
Solte pipa!!!
Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, beliscar o bumbum da mulher, e lamber a tampa do iogurte.
Ser adulto não é perder os prazeres da vida – e esse é o único "não" realmente aceitável.
Teste a teoria. Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que são: passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir…
Bom mesmo é ter o problema na cabeça, o sorriso na boca e paz no coração!!!
Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um pão doce bem gostoso na café da manhã…
Tenha um dia perfeito, uma vida linda e nunca deixe de ser criança…
(Arnaldo Jabor)
Verdadeiro.
(Pedro Bial)
EU TE AMO PELOS PROXIMOS MIL ANOS.
Prendeu-me em teu sorriso e eu fiz de teu abraço minha morada. Guardo comigo teu cheiro e o gosto dos teus lábios, guardo tuas palavras que me acalmam o coração quando dou meus “ataques”, dou risada de quando você me puxa sério e reclama de quando eu falo um palavrão.
Tuas crises de ciúmes? Elas me irritam e me fazem querer esmurrá-lo, mas depois as vejo como declarações mais que explicitas.
As vezes eu paro e penso que amor não é nem metade do que eu sinto, que meus beijos e abraços não são suficientes, tenho a sensação de que ainda me falta muito e que minhas imperfeições no fundo tiram eu e você do sério, mas são justamente elas que me fazem encaixar perfeitamente em você, meu desapego em teu apego, minha imaturidade com tua vontade de gente grande, meu jeito de “deixo pra depois” com sua responsabilidade, meu jeito desleixado com esse teu certinho, sei que você adora quando deixo meu cabelo arrumadinho, mas não se segura e o bagunça inteiro, sei que você se faz de forte e de “machão” na maior parte do tempo, mas só quer carinho e atenção. Viu?
Conheço mais a ti do que a mim mesmo. Me tornei um viciado em você, como se a existência perdesse a graça e a cor quando você não está perto.
A palavra “amor” só faz sentindo acompanhada do teu nome, acompanhada dos teus afagos. Já deixei de ser meu e a muito tempo sou só teu.
Auto Bibliografia.
Sim ou Claro?
Eis um ultimo fato: Vale o risco?
Prevendo-Passado.
Felicidade IN.
Aos Povos.
Esqueça todo o romantismo possível que envolve textos bonitos e arrumados. Eis aqui um texto sem rumo algum, daqueles que anulam a monotonia exterior e mergulha no interior do meu coração pulsante viajando de leste a oeste. Um texto para viajantes que pulam de trem em trem, tendo a ousadia de beber Whisky durante sua curta estadia num vagão proibido.
Ah! Como são adoráveis os marginalizados, os insanos, os excluídos sociais. Tenho vontade de abraçar fortemente os filhos da mãe que mijam em frente das boutiques em que cada sapato custa toda a vida alimentar de uma criança faminta.
Um salve aos mochileiros que caminham sem a mochila, sem os mapas ou o próprio dinheiro; às pessoas que prestam atenção na natureza, no sorriso de uma velhota desdentada, imaginam os frutos de uma mão calejada, assistem as cores da vida e reproduzem o som das gargalhadas por onde passam.
Um beijo enorme para as pessoas que não ganham prêmio algum e ainda assim espalham a paz por onde passam, gritam sobre as necessidades de cada canto do mundo, vêem ao vivo e ao sangue os filmes de Almodóvar, as pinturas de Frida Kahlo.
Um grito de liberdade à todos muçulmanos passivistas, terra nova aos judeus igualitários, vida boa aos crentes não fanáticos, felicidade aos católicos de pensamento livre, aplausos aos ateus tolerantes. Água para as crianças sedentas, comida para as crianças famintas.
Luz para o meu coração.
Isso me despertou. Se eu pudesse declarar algo, qualquer coisa, seria isso. Seria a liberdade sem limite, liberdade tal que nem se chamaria assim. Liberdade tal que o ser humano ainda não a conheceu, talvez nem a imaginou.
Melhor Que Tarja Preta.
Geralmente me lembro das pessoas com um certo peso, uma certa ansiedade que você sabe bem que tenho. Mas você... eu me lembro de você com a mesma sensação de brisa fresquinha num dia de calor. Ou de café quente numa noite de frio. Ou abraço apertado em dias monótonos. Ou como qualquer outra coisa encantadora que passa por nossa vida. Aquela coisa que você deseja que permaneça até o fim, todos os dias. Aquela coisa tão boa que você quer que dure a vida toda e, por isso, quer viver por muito tempo. E você me tranquiliza, coisa que ninguém nunca conseguiu. Sou afobado, paranoico, desconfiado. Mas perto de você, sou um homem melhor. Obrigado por me amar. Obrigado por simplesmente existir, amor.
Poeminha Pra Ficar.
Não quero viver sem você.
quero te trancar no quarto nu,
jogar a chave fora, nem ter fechadura.
Ser só nós dois,
fingir que o mundo não existe,
ter seu abraço para me proteger.
Deixar que nosso amor se eternize,
formar histórias que só nós devemos saber.
Não, menino, não vai embora.
Agora que o amor chegou na hora,
me dê a mão, olhe o céu lá fora.
O pequeno príncipe com o nosso amor
se enamora.
Olha Só, Amor.
Mas, moço, você é a pessoa que mais me irrita no mundo e, ironicamente, é a pessoa que eu quero ter nos braços por vários e vários anos da minha vida. Quero cuidar e mimar você. Casar e construir nossa vidinha em paz, ou melhor, em uma paz caótica porque é a única forma de paz que conheço.
Sabe, me perdoa as mancadas, as brigas, me perdoa meu jeito de homem revoltado. Me perdoa todos os erros, amor, lembra que quero cuidar de você, por mais que eu seja muito pequeno pra isso. É, acho que ainda vou acordar e dormir do seu lado por muito e muito anos.
Nosso Amor é Assim.
dizem que setembro é um mês interminável, dizem que é uma ponte gigantesca que apenas nos leva ao sol de outubro. Mas, para mim, não se passa de um mês banal na minha vida de confusão interminável, com dúvidas irremediáveis.
Sabe, nenhum tempo, ano ou dia passará tão longo e cruel quanto o dia em que eu me perder de você. Você, menino, que admiro, adoro, respeito e amo com todos os sentidos do amor. Você que me tem de um modo que ninguém tem, embora eu faça tanta bobagem com você.
Não suportaria sua dor, sua lágrima, seu rancor. Prefiro tomar pra mim e morrer aos poucos do que te ver se perder por aí. Prefiro suportar a dor do mundo do que te ver infeliz, menino. E isso é tão sincero, tão interno e mesmo assim incompleto que acabo expulsando as palavras do meu coração junto com lágrimas e dor.
Se cuide menino. Que você mantenha esse amor, amor dos quais todos eternamente irá invejar. Procure sorrisos, abraços, amigos. Se cuida lembrando que estará cuidando da melhor parte dos meus dias. Se quiser, fuja para o mundo, mas... por favor, não fuja sem mim.
Amarello Amor.
Amarello Amor from AMARELLO on Vimeo.
O que existe além do que já foi dito sobre o amor?
Toda minha vida pautada em amores que tive ou gostaria de ter; falando sobre os que tive, também não tenho muito o que dizer.
Amei e fui muito bem amado. Mas foi um amor, um único amor, que veio e cruzou minha vida, tocou minha alma e ficou marcado em minha pele.
Todos nós carregamos com nós uma história.
Aquela que só nos atrevemos a lembrar, quando durante a noite no escuro, encostamos nossas cabeças no travesseiro e o silêncio cala fundo.
Não importam os anos, certas coisas simplesmente permanecem.
Mas então, num dia qualquer de um ano qualquer, tropeçamos nesse amor já supostamente esquecido.
Percebemos que amor igual não há e que aquela pessoa continua e continuará a ser nossa referência afetiva mais sincera e profunda.
Não é doença nem obsessão. Aliás não é nada, só amor. Amor dos bons, daqueles que são únicos e maravilhosos, que acontecem poucas vezes na vida das pessoas. Daqueles amores que ficam e que teremos que conviver com ele como algo concreto e parte de nossas vidas.
Que alma consegue atravessar a vida sem ter conhecido o amor e quem sabe, ter a sorte de ser correspondido?
Que vida vale a pena sem amor?
Nenhum sentimento é mais lindo profundo e transformador que o amor. Só o amor transcende e purifica, enlouquece e cura, invade, permanece, liberta e aprisiona.
Quando acontece é um som grave que penetra, invade e permanece.
Não compliquem e nem elaborem o sentimento mais incrível e poderoso de todos.
Permitam que ele chegue e se instale.
Porque o resto são bobagens meninos, bobagens.
Viva o amor!
(Carolina Ferraz)
SE ACEITAR É SER FELIZ.
Não peço mais desculpas por mostrar meus verdadeiros sentimentos.
Ainda não entendo, porque em nossa cultura, as pessoas se sentem mais confortáveis vendo dois homens levando armas nas mãos do que se amando...
Mas eu ainda estou de pé, em cima do meu cavalo negro, com força e fúria, olhando dentro dos olhos da sociedade, de frente para a ciência dizendo que os opostos se atraem e pólos iguais se repelem, lembrando-me que o coração não é lei, porque o coração é livre, e ele não tem sexo.
Não tenho orientação sexual porque não fui orientado a nada.
Também não tenho opção sexual porque nada escolhi.
Hoje eu tenho personalidade para dizer: “HEY MUNDO, EU SOU GAY!”
E não se preocupe, isso não é contagioso.
Todo dia tem uma festa dentro de mim.
Todo dia é dia de pedir mais.
Todo dia é dia de pedir mais. Mais amor ao falar. Mais paciência ao ouvir. Mais cautela ao lidar. Mais amigos de verdade. Mais sorrisos de verdade. Mais amores de verdade. Mais verdade. E só!
ENFIM, ENFERMEIRO!
Eis um ultimo fato: A partir de agora se as portas estiverem fechadas eu arrombo!
Síndrome Dos 20 e Poucos Anos.
Mas começa a se dar conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois de tudo. Você começa a perceber que algumas pessoas são egoístas e que, talvez, esses amigos que você acreditava serem próximos não são exatamente as melhores pessoas. Ri com mais vontade, mas chora com menos lágrimas e mais dor. Partem seu coração e você se pergunta como essa pessoa que amou tanto e te achou o maior infantil, pôde lhe fazer tanto mal. Parece que todos que você conhece já estão namorando há anos e alguns começam a se casar, e isso assusta!
Eu tô falando é de Paz meu irmão, PAZ!
Neste estágio, não vejo a necessidade de mudanças imediatas, quero curtir este momento ao máximo. Também, quando se está realmente em paz, não se sente vontade de espalhar isso por ai. Quando se está tranquilo, o sentimento já basta. A paz vem de dentro e não precisa de aprovação.
Eu sinto muito, mas eu mereço isso.
Durante muitos e muitos anos eu rezei para que a fada azul viesse e me deixasse rico, famoso e magro, mas nada nunca aconteceu, então adaptei, busquei outros caminhos, encontrei outras respostas.
Eu estava vivendo uma fase muito divertida, talvez a mais divertida de todas, mas eu senti que eu precisava sair do canto. Evoluir me parece algo natural!
Não sei se serei amargo de novo.
Que a minha paz signifique férias.
Que a felicidade vire rotina.
E que cresça cada vez mais!
O Meu Primeiro Baculejo.
Apesar disso, em outros aspectos da vida, continuei a ser considerado um merdinha, cuja única conduta reprovável, realmente capaz de assustar alguém, foi ter conseguido a façanha de quase me matar com uma lambreta (?). Sim, porque, na escala da maldade, uma cabrita perneta provavelmente ofereceria mais perigo do que eu. Não que eu fosse o ser mais puro do mundo, destituído de qualquer maldade ou malícia, mas o fato é que, em termos criminais, nunca fui considerado uma ameaça.
Não à toa, sempre passei despercebido por fechas policiais e coisas do gênero. Não sei dizer ao certo o motivo disso, mas, agora, pensando bem, desconfio que só havia uma, dentre três possibilidades: a) eu era rico e influente; b) eu tinha cara de nerd, virgem e um corpo tão musculoso quanto o de um frango em crise aguda de diarréia, ou; c) eu era o Chuck Norris. Bom, isso é algo que nunca saberei. Mas, de todo modo, o importante é que eu estava acima de qualquer suspeita e, não por menos, quando vi aquele monte de viaturas policiais me cercando naquela fatídica noite, minha voz embargou — me senti emocionado, reconfortado e um pouco mais homem. Me senti, enfim, livre.
Finalmente, após enfrentar com uma coragem épica aquela situação dramática e perigosa, eu poderia gritar para todo mundo ouvir que a lenda ainda estava viva! Que havia esperança, havia potência e havia amor! Eu poderia, enfim, sentir o ar da vida preenchendo meus pulmões novamente. Mas a vida, a vida é uma put@ falta de sacanagem. E, ao invés disso, o que senti foi uma sensação desconhecida, que, de forma repentina, percorreu todo o meu corpo...
Encostado ao muro, com as mãos para cima e pernas abertas, senti um policial apalpar áreas nunca antes exploradas. Meu eusébio continuava intacto, mas, naquele momento, me senti violado. Era, afinal de contas, meu primeiro contato com a opressão estatal. Desorientado, vi policiais gritando, esfihas voando, luzes piscando e, em câmera lenta, cenas de telejornais e noticiários de Uberlandia invadiram minha cabeça. O cagaço, então, se instalou novamente. E assim, ao sentir a mão do policial próxima ao bolso da minha calça, fiz aquela que pode ser considerada umas das maiores burrices da minha vida. Olhei para o policial e disse: — aí só tem dinheiro, senhor. A resposta foi carinhosa e instantânea: um tapa na fuça, acompanhado de “está achando que alguém aqui quer o seu dinheiro, seu moleque?”.
Imediatamente, senti algo em mim esquentar — e não era apenas a minha orelha. Era a revolta. A raiva. Afinal de contas, como cidadão brasileiro, eu tenho direitos constitucionalmente garantidos e aquilo não poderia ficar impune, não poderia ser em vão. Eu deveria lutar. Ser a esperança dos mais fracos. A voz dos oprimidos. O rosto desse povo sofrido. E todos se lembrariam da minha guerra. Da minha história.
Pensei, então, em mandar o policial bater mais forte, porque, afinal, “aqui é Corinthians, mano!”. Mas me contive e, bravamente, como um símbolo da resistência, respondi, :
– Desculpe, senhor! Não foi minha intenção. Desculpe! Eu não quis dizer isso.
Desconsertado, o agente opressor, em sinal de respeito e temor, olhou para o meu rosto de Jaspion anêmico e recuou. E, assim, aquela noite virou história. A história virou lenda. E hoje, em butecos e vilarejos distantes, sou conhecido como “aquele que apanhou da polícia”. É, me tornei um mártir, bebê.
nasci, e agora?
Pausa!
Estou dedicando esse tempo de não-postagem em viver.
Quando voltar, terei muito o que contar pra vocês. Na verdade, já tenho. Mais ainda é muito cedo.
Afastado dos Caminhos do Senhor.
Algumas pessoas chamariam você de desviado, eu não usarei este termo, prefiro chamá-lo de afastado; afastado dos caminhos do Senhor.
Sua situação não é confortável, convenhamos. Falar do passado pode não ser muito agradável aos seus ouvidos, falar de futuro também não lhe traz muito conforto, afinal, você conhece a palavra de Deus e sabe muito bem o destino daqueles que não estão em Cristo Jesus.
O presente... Bem, o presente parece ser a melhor saída, mas não dá para ficar eternamente no presente, daqui a pouco você já estará no futuro e o futuro pode ser tarde demais.
Você está trilhando o perigoso caminho de uma vida sem futuro, sem esperanças e sem saídas. Confesse que nunca passou pela sua cabeça a idéia de que você tem o controle da sua vida e que quando estiver em perigo pode voltar correndo para Jesus? Já passou isso pela sua cabeça, não?
Cuidado! Muito cuidado! A bíblia diz:
"Louco, esta noite pedirão a tua alma; o que tens preparado, para quem serás?" Lc 12:20.
Louco! Esta é a expressão que a bíblia usa para qualificar uma pessoa que pensa assim!
Pense um pouco agora, veja como está a sua vida. Quais são suas chances? Onde encontrará abrigo quando a trombeta soar anunciando a volta de Jesus? Veja: Deus está te dando tempo para se arrepender e entregar-se a Jesus! Você vai trocar esta oportunidade por uma eternidade de sofrimento e profundo arrependimento de não ter aceitado agora?
Volte para Cristo:
A volta para Cristo é necessária. A volta pode não ser um caminho fácil, não estranhe se houver oposição, fraquezas ou dúvidas. Viver afastado dos caminhos do Senhor é perigoso, desnecessário e poderá custar a sua vida, por isto, volte! Volte para o lugar que é seu e teremos uma imensa alegria de tê-lo de volta ao lar.
Eu não sei há quanto tempo você está afastado, talvez a igreja onde você congregava tenha mudado, as pessoas certamente mudaram, os costumes podem não ser mais os mesmos, mas Cristo não mudou, ele continua oferecendo seu amor a todos que se entregam a ele.
A Cura.
Mas regeneramos sim, partimos e regeneramos se quisermos. Às vezes pensamos que é impossível, mas o tempo, ai o tempo, esse nos muda tanto, nos faz crescer, evoluir... Tantas vezes chorei pensando que a dor não ia passar nunca, mas passou. Somos muito mais fortes do que pensamos. E depois de já ter quebrado algumas vezes, já quebra com menos facilidade depois. Já tem muita cola protegendo.
Tenho minhas dúvidas sobre gente que se reinventa e quer riscar o passado do mapa.
Se não pode? Quem sou eu para dizer isso. Só acho que pega muito mal fingir que toda uma vida até ali não existiu.
Sem Mais!
Esse é um fragmento de um texto que escrevi dia 15 de Junho de 2009.
Que ironia!
Super-Herói Por Você.
Me dizer coisas, me deixar lhe explicar, lhe convencer.
Por isso, amor, me transformei num super-herói por você, por aí.
Como um morcego que sai à noite com radar pra te proteger (mesmo de longe).
Eu me achava uma pessoa um tanto fora do normal.
Insensível, inabalável com minha capa de metal.
Aí você olhou pra mim, piscou e me deixou tão ruim.
E agora passo o dia e a noite pensando em como te conquistar, e te dizer que amo você até o fim...
(Adaptação, Mr. Gyn)
Pra você guardei o amor.
Gente De Verdade.
Tem muita coisa dentro de você? Então jogue essa porra de identidade fora e senta aqui. Pára de falar da rave. Da viagem. Das 200 horas que ficou sem dormir ouvindo tuntztuntz. Ok, pode falar! Mas seja breve. Eu quero saber sobre você. VOCÊ! Você não é só uma festa, uma foto de orkut, um carro bonito que te custa caro. Você não é só um i-phone, uma tv de plasma, uma notícia barata de jornal. VOCÊ É GENTE! E gente sente. Gente ama, sofre, sente sono. E tem medo. EU TENHO MEDO. Eu, na verdade, tenho muitos medos. E um deles é que as pessoas virem apenas uma IMAGEM. Não para os outros (que se fodam os outros!), mas para si mesmo. Meu Deus, aonde vamos parar? Antes que a conversa se estenda, quero esclarecer logo. Não sou hipócrita, veja bem. Também adoro um auê, uma frescurinha, uisque bom. Tenho um ego chato que apaga fotos em máquinas alheias. Fico emburrado se a calça jeans não entra. Brigo cá com meus defeitos (que são caros, fartos e meus). E acho que todo mundo também. Mas o que vim dizer hoje não é isso. Ou melhor, é sim. O que eu quero falar na verdade é que: A GENTE PODE SER BEM MAIS QUE ISSO. Que tal preocupar-se um pouco mais com SER do que com o TER, nem que seja pra variar? Me conte suas viagens, me mostre sua história, mas seja sincero: você detestou aquele lugar que todo mundo ama! VOCÊ ODIOU, na verdade. Então pra quê dizer que foi uma viagem “do caralho” e colar aquelas fotos com aquela gente cretina bem no meio do seu mural? Não precisa fazer linha comigo, nasci desalinhado, você sabe. Lembre-se de quem você era, DE QUEM VOCÊ É. (Você se lembra?). É sua essência, tudo o que há por trás desse sorriso lindo e óculos escuros. É minha gente. Estou naqueles momentos silenciosos em que pouca coisa parece fazer sentido. Sigo a vida conforme o roteiro, sou quase normal por fora, pra ninguém desconfiar. Mas por dentro eu deliro e questiono. Não quero uma vida pequena, um amor pequeno, um alegria que caiba dentro da carteira. Eu quero mais que isso. Quero o que não vejo. Quero o que não entendo. Quero muito e quero sem fim. Não cresci pra viver mais ou menos, nasci com dois pares de asas, vou aonde eu me levar. Por isso, não me venha com superfícies, nada raso me satisfaz. Eu quero é o mergulho. Entrar de roupa e tudo no infinito que é a vida. E orar – se ainda acreditar – pra sair ainda bem melhor do outro lado de lá.
Eis um ultimo fato: Um pingo é letra.
O Corvo (Edgar Allan Poe).
E o sedoso, triste e incerto sussurro de cada cortina púrpura me emocionava - me enchia de um terror fantástico que eu nunca havia antes sentido. E buscando atenuar as batidas do meu coração, eu só repetia: "É apenas uma visita que pede entrada na porta do meu quarto - Uma visita tardia pede entrada na porta do meu quarto; - É só isto, só isto, e nada mais."
Mas depois minha alma ficou mais forte, e não mais hesitando falei: "Senhor", disse, "ou Senhora, vos imploro sincero vosso perdão. Mas o fato é que eu dormia, quando tão gentilmente chegastes batendo; e tão suavemente chegastes batendo, batendo na porta do meu quarto, que eu não estava certo de vos ter ouvido". Depois, abri a porta do quarto. Nada. Só havia noite e nada mais.
Encarei as profundezas daquelas trevas, e permaneci pensando, temendo, duvidando, sonhando sonhos mortal algum ousara antes sonhar. Mas o silêncio era inquebrável, e a paz era imóvel e profunda; e a única palavra dita foi a palavra sussurrada, "Leonor!". Fui eu quem a disse, e um eco murmurou de volta a palavra "Leonor!". Somente isto e nada mais.
De volta, ao quarto me volvendo, toda minh'alma dentro de mim ardendo, outra vez ouvi uma batida um pouco mais forte que a anterior. "Certamente," disse eu, "certamente tem alguma coisa na minha janela! Vamos ver o que está nela, para resolver este mistério. Possa meu coração parar por um instante, para que este mistério eu possa explorar. Deve ser o vento e nada mais!"
Abri toda a janela. E então, com uma piscadela, lá entrou esvoaçante um nobre Corvo dos santos dias de tempos ancestrais. Não pediu nenhuma licença; por nenhum minuto parou ou ficou; mas com jeito de lorde ou dama, pousou sobre a porta do meu quarto. Sobre um busto de Palas empoleirou-se sobre a porta do meu quarto. Pousou, sentou, e nada mais.
Depois essa ave negra, seduzindo meu triste semblante, acabou por me fazer sorrir, pelo sério e severo decoro da expressão por ela mostrada. "Embora seja raspada e aparada a tua crista," disse eu, "tu, covarde não és nada. Ó velho e macabro Corvo vagando pela orla das trevas! Dize-me qual é teu nobre nome na orla das trevas infernais!".
E o Corvo disse: "Nunca mais."
Muito eu admirei esta ave infausta por ouvir um discurso tão atenta, apesar de sua resposta de pouco sentido, que pouca relevância sustenta. Pois não podemos deixar de concordar, que ser humano algum vivente, fora alguma vez abençoado com a vista de uma ave sobre a porta do seu quarto; ave ou besta sobre um busto esculpido, sobre a porta do seu quarto, tendo um nome como "Nunca mais."
Mas o corvo, sentado sozinho no busto plácido, disse apenas aquela única palavra, como se naquela única palavra sua alma se derramasse. Depois, ele nada mais falou, nem uma pena ele moveu, até que eu pouco mais que murmurei: "Outros amigos têm me deixado. Amanhã ele irá me deixar, como minhas esperanças têm me deixado."
Então a ave disse "Nunca mais."
Impressionado pelo silêncio quebrado por resposta tão precisa, "Sem dúvida," disse eu, "o que ele diz são só palavras que guardou; que aprendeu de algum dono infeliz perseguido pela Desgraça sem perdão. Ela o seguiu com pressa e com tanta pressa até que sua canção ganhou um refrão; até ecoar os lamentos da sua Esperança que tinha como refrão a frase melancólica 'Nunca - nunca mais.' "
Mas o Corvo ainda seduzia minha alma triste e me fazia sorrir. Logo uma cadeira acolchoada empurrei diante de ave, busto e porta. Depois, deitado sobre o veludo que afundava, eu me entreguei a interligar fantasia a fantasia, pensando no que esta agourenta ave de outrora, no que esta hostil, infausta, horrenda, sinistra e agourenta ave de outrora quis dizer, ao gritar, "Nunca mais."
Concentrado me sentei para isto adivinhar, mas sem uma sílaba expressar à ave cujos olhos ígneos no centro do meu peito estavam a queimar. Isto e mais eu sentei a especular, com minha cabeça descansada a reclinar, no roxo forro de veludo da cadeira que a luz da lâmpada contemplava, mas cujo roxo forro de veludo que a lâmpada estava a contemplar ela não iria mais apertar, ah, nunca mais!
Então, me pareceu o ar ficar mais denso, perfumado por invisível incensário, agitado por Serafim cujas pegadas ressoavam no chão macio. "Maldito," eu gritei, "teu Deus te guiou e por estes anjos te enviou. Descansa! Descansa e apaga o pesar de tuas memórias de Leonor. Bebe, oh bebe este bom nepenthes e esquece a minha perdida Leonor!"
E o Corvo disse: "Nunca mais."
"Profeta!" disse eu, "coisa do mal! - profeta ainda, se ave ou diabo! - Tenhas sido enviado pelo Tentador, tenhas vindo com a tempestade; desolado porém indomável, nesta terra deserta encantado, neste lar pelo Horror assombrado, dize-me sincero, eu imploro. Há ou não - há ou não bálsamo em Gileade? - dize-me - dize-me, eu imploro!"
E o Corvo disse: "Nunca mais."
"Profeta!" disse eu, "coisa do mal! - profeta ainda, se ave ou diabo! Pelo Céu que sobre nós se inclina, pelo Deus que ambos adoramos, dize a esta alma de mágoa carregada que, antes do distante Éden, ela abraçará aquela santa donzela que os anjos chamam de Leonor; que abraçará aquela rara e radiante donzela que os anjos chamam Leonor."
E o Corvo disse: "Nunca mais."
"Que essa palavra nos aparte, ave ou inimiga!" eu gritei, levantando - "Volta para a tua tempestade e para a orla das trevas infernais! Não deixa pena alguma como lembrança dessa mentira que tua alma aqui falou! Deixa minha solidão inteira! - sai já desse busto sobre minha porta! Tira teu bico do meu coração, e tira tua sombra da minha porta!"
E o Corvo disse: "Nunca mais."
E o Corvo, sem sequer se bulir, se senta imóvel, se senta ainda, sobre o pálido busto de Palas que há sobre a porta do meu quarto. E seus olhos têm toda a dor dos olhos de um demônio que sonha; e a luz da lâmpada que o ilumina, projeta a sua sombra sobre o chão. E minh'alma, daquela sombra que jaz a flutuar no chão, levantar-se-á - nunca mais!
Eis um ultimo fato: O Corvo, poema mais popular de Poe, com o clássico refrão “E o corvo disse / Nunca mais”, inspirou poetas tão diferentes como Fernando Pessoa e Vinicius de Moraes e foi adaptado para o cinema num cômico filme estrelado por Vincent Price e Boris Karloff.
Sei que é uma leitura grande e talvez um pouco cansativa (depende do ponto de vista), mais se você conseguiu chegar ate o fim, bate aqui (PAH!) certamente você já é meu parça! :D