Qual a vida que você gosta?

Tudo ao mesmo tempo agora parece ser a filosofia do nosso século. Sorte que temos companhia: nossos amigos, família, todo mundo anda numa correria louca. Como se o mundo estivesse num nível bem mais acelerado.
E não é só. Neste cenário, a impressão que se têm é de que não adianta ser isso ou aquilo. Tem que ser mais. Acumular funções, afazeres, trabalhos e skills. E as pessoas que sabem lidar com isso parecem ser as com maiores chances de se dar bem nisto que chamamos de vida.
Daí que se trabalha muito. E não pode ter tempo ruim. Mas tempo bom, mesmo, é quando o expediente acaba e o lá de fora começa, mais ou menos depois das dez. Um bom almoço, pelo menos, durante a semana. Um bom jantar, com muitos drinks e amigos. E uma atividade sempre que possível.
E como teoria é uma coisa e a prática é outra, a rotina vive furada, com ajustes de lá e apertos de cá, deixando a gente doidinho da silva pra conseguir conciliar tudo. O que raramente acontece, claro!
Já é o suficiente pra visitar pelo menos duas vezes por semana o analista. Só que neste caso o problema não é a falta de tempo, mas de vergonha na cara... Pois apesar dos pesares, sim, é dessa vida que a gente gosta.

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