Novo.

Fim de ano é sempre aquilo. A gente se entrega e quando volta, constata que tudo está como antes. As contas chegando e o marido gringo, que você jurava que ia laçar em jurerê, voltou sem te pagar nem uma caipirinha.
Fazer o quê? Acontece! Neste caso, há alguns anos (brincadeira).

Mas o importante é que o ano vai virar, e a esperança é a ultima que morre. E mesmo a gente sabendo que não passa de uma data, a palavra “novo” sempre enche a gente de um sentimento bom.

Um jeito novo de ver as coisas, de fazer as coisas. Como se cuidar mais, aproveitar melhor o dinheiro, dar importância as amizades (as que valem), preservar um tempinho maior pra família, que é complicada mas é coisa nossa.

E, por fim, amar. Sim, porque os casos vão vir e a gente, que não é de nadar na beirada, vai cair de cabeça. E se tudo der certo a gente vai viver fortes emoções, vai trepar de primeira, vai cantar sozinho e dividir uma peruana na lua cheia (suspiro).

E também vai chorar e sofrer, de preferência bem pouquinho, porque a vida sem um drama mexicano não tem a menor graça.

Se tudo isso vai acontecer? Claro que vai!
Porque vai virar o ano e tudo vai ser diferente... E deliciosamente igual!

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