Veja bem, sou do tipo que acha sexo igual ao cinema francês, ou seja, mesmo quando é ruim, é bom. Só acho que banalizar algo que, bem ou mal, está ligado a emoções tão a flor da pele, tem seu trunfo pobre.
Quando se é jovem, bonito, loiro e japinha, é natural descontar frustrações de uma nada-fácil vida, lapidando o ego com conquistas baratas e sexo a rodo. O foda é acordar no outro dia e ver tudo igual, ou pior. E colega, quando se está fragilizado, esse bumerangue emocional faz cada estrago...
Há quem consiga conviver bem com esse dilema, entrar num chuveiro quente e deixar tudo ir pelo ralo. Já outros, levam de acessório para o trabalho, almoço e faculdade, aquele vazio que tudo o que é feito sistematicamente dá. Até, claro, outra balada, outra alcova e mais uma noite de sexo fútil.
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