Divisão Nuclear.

Dividir não é fácil para uns (ou seria, fácil dar?). Viver a dois é sobretudo o exercício da tolerância. E como bem se sabe colega, tolerância é que nem bilau, tem de todo tipo e tamanho.
Tem aquele grupo cuja tolerância para com o ser humano é zero. Não faz questão de sorrir nem pra criancinha de bochecha rosa, e curte deixar isto bem claro. Mas por um motivo divino, são pessoas capazes de suportar tudo do ser amado. E quando se diz tudo, é tudo mesmo.
O outro lado da moeda é aquela gente amável com todo mundo, mas que vive aos trancos e barrancos com a paquera (até rasgando camisa em balada). Uma piscada errada vira o estopim pra uma guerra nuclear. Que por sua vez, vai servir pra apimentar o acordo de paz, selado na sessão de sexo (adoro!) horas depois.

Tem os que mesmo discordando não brigam nunca. Ganha quem falou primeiro e pronto. Outros, simplesmente largaram de mão. Vão viver a vida inteira destoantes, mas lado a lado. Tem ainda os tipo políticos, que acham que tudo tem que ser discutido e acordado, do paozinho à conta do bar.
Não existe fórmula ou segredo. O que existe é a vontade de querer que dê certo. Quando dois símbolos formam um só. E que a gente cai na real de que se relacionar não é olhar o lado do outro, ou convencer o outro a olhar o seu, mas sim quando os dois olham para frente, juntos.

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