Verão. Hot.

Vai chegando o verão e todo mundo fica solto na vala. Tanta azaração acaba ocasionando a paixonite tropical, decorrente da união dos fatores + lugar paradisíaco + nada pra fazer + um bom corpo solto do lado do seu.

Os sintomas começam a se manifestar quando você passa a jurar que achou o amor da sua vida. E achar normal rolar na areia, trepar na cachoeira e ir viver numa cabana feita de bambu e folha de coqueiro.

Tudo piora com o retorno a civilização. Primeiro as juras de amor, depois as promessas de reencontro e por fim, o bêjo me liga. E a pessoa, bem… Nem beija e nem liga. E você realiza que romance Lagoa Azul só tem em filme. E dos anos 80.

Vide a amiga que estava em Santa Catarina jurando que tinha pescado um príncipe, com quem ia ter cinco filhos e uma casa com borboletário. De volta, descobriu que o tal príncipe não só tinha dona, como também cinco filhos certinho. E o borboletário? Vai perguntar pra ela que ela super te diz onde é que tá. Né, Gued's?

Se vale o consolo, toda paixonite tropical passa. Não tem conto de fada que resista a uma semana de realidade. No fim, sobram recordações (boas ou não) e a promessa de nunca mais acreditar nesse delírio… Ao menos, até o próximo verão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário