Algumas Palavras. Muitas Coerências.

Você só vai ser magro quando deixar de pensar como gordo. Afaste esses brigadeiros imaginários.

Que estranhos caminhos eu estou trilhando? E por que eu estou me perguntando isso em voz alta enquanto babo?

Devia ser meia-noite quando virei Príncipe. Sou um Rei às avessas. No lugar dos peitorais estão meus testículos.

Que dia horrível, onde estão as nuvens?

Quando penso nas pessoas que eu posso encontrar na noite, desisto de sair de casa. E como já estou vestido, flerto comigo mesmo no espelho.

Não rio, eu córrego.

Há quanto tempo não brincávamos juntos, minhas mãos masturbadas, aventureiras, laracroftianas? Senti falta. Vamos, entrem, entrem. Temos muito o que apalpar.

Uso metáfora para não ter que olhar direto para a sua cara.

Como é boa a paz, mas que coisa mais sem graça.

Encolhi-me todo num canto, a tremer de tristeza. Como um Chicabon, a solidão é fria.

Não é que eu esteja vivo, é que eu me especializei em deixar rolar, em deixar acontecer. Agora mesmo rolo. Deixe-se rolar também.

Por enquanto eu o chamo de masturbação.

Porque tenho bunda, não preciso sair dando bundadas.

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