A Barriga.

Há um tempo, decidi ser uma pessoa mais cuidadosa com minha saúde. E não por pouco. Queria, afinal, me tornar um loiro sensual, potente e musculoso. E bom, concluí que, para isso, eu precisaria dar uma pausa na comilança desenfreada e partir para uma alimentação saudável. Enfim, precisaria me sacrificar.

Com esse objetivo, além de sofrer levantando peso, passei a comer, tão-somente, aquilo que diziam que era saudável. Carnes, por exemplo, apenas aquelas consideradas magras. Pão, só do integral, e com peito de peru, pois este não tem gordura. Enfim, uma frescura só.

A vida, porém, nos traz algumas revelações. E assim, há um tempo, num desses dias em que eu bebia sossegadamente uma Coca-Cola Zero, na faculdade, percebi que havia uma verdade inconveniente por trás daquilo, algo que, até então, eu não havia percebido: eu estava emboiolando. Quase uma gazela. Quer dizer, para mim, eu só estava cuidando da minha saúde, mas, efetivamente, tudo me levava a crer que eu, na verdade, estava é partindo para o lado rosa da força. Um trauma. Cheguei até a ouvir um I Will Survive ao longe, contextualizando a cena. Foi ó do borogodóCOF!… digo, foi complicado.

Depois desse dia, desandei. Voltei a comer tudo o que tinha direito, sem dó nem piedade. Afinal, homem que é homem como de tudo (Ronaldo Fenômeno que o diga). E para piorar a situação, dei uma pequena desanimada e parei de fazer musculação por um mês. Legal. O tempo de desanimo passou, e eu não voltei para academia. Resultado? Pff… Meus, outrora, definidos músculos evaporaram. Viraram estatística. E pior, minha barriga voltou a crescer. ¬¬’

Está certo, eu sei bem que muitas pessoas até gostam de uma barriguinha. Sei lá, . Há “n” explicações para tal gosto.
Eu, no entanto, prefiro não tê-la.

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