A Folga.

Na vida, há sempre um tempo em que você pára, olha para si, pensa, sua frio, repensa e diz: “Garai, maluco. Vodeu. O que eu faço?”. Isso é elementar, meu caro. Todos passam por isso – e nem é preciso, necessariamente, ter acabado o papel higiênico ou coisa que o valha. Não tem jeito, uma hora o bagulho endurece para o seu lado mesmo e não há o que fazer, a não ser mudar (ou gostar, sei lá). E enfim, acho que esse tempo chegou para mim — até porque pornografia e meditação já não tem resolvido meus problemas – e eu preciso mudar.

E como continuo sem namorada (mensagem subliminar do dia), sem fazer nada e tal, decidi que a melhor solução para meus problemas (leia-se: dor no braço esquerdo) seria descansar.
Quer dizer, sincero e efetivamente não decidi porcaria nenhuma. Descansar é otimo. Mas, sabe como é, como eu não estava vendo vultos e nem ouvindo vozes, meus problemas não poderiam se resumir a um encosto qualquer, e portanto só poderia ter duas causas: o ócio ou a falta de namorada.
E enfim, como pegar folga está mais fácil do que arrumar namorada, meio que decidi extrair meus dentes ciso e descansar um pouco...


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